Modelagem neuro-fuzzy na fase vegetativa da cultura do amendoim (Arachis hipogaea L.) estimulados no tratamento de semente por doses de boro

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Data

2023-08-03

Orientador

Gabriel Filho, Luís Roberto Almeida

Coorientador

Reis, André Rodrigues dos
Gabriel, Camila Pires Cremasco

Pós-graduação

Agronegócio e Desenvolvimento - FCE 33004188001P8

Curso de graduação

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

A planta de amendoim necessita de um suprimento constante de boro durante todas as etapas do seu crescimento, principalmente da floração à colheita, visto que esse elemento é muito importante para o desenvolvimento dos nódulos radiculares, produção de proteínas, retenção das flores, aprimoramento da utilização do cálcio, e translocação de açúcares e proteínas das folhas até os grãos. Tendo em vista que trabalhos que analisaram a influência do boro aplicado diretamente em sementes de amendoim ainda são muito escassos, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a germinação, os componentes de parte aérea e raiz do amendoim em razão das doses de adubação com Boro via tratamento de semente na cultura do amendoim. O experimento foi conduzido entre os meses de fevereiro de 2023 a abril de 2023 no Laboratório de Botânica da Faculdade e Engenharia e Biossistema da Unesp, em Tupã, SP. Foram avaliadas cinco doses de boro, com aplicações via tratamento de semente, utilizando como fonte o Ácido Bórico (17% de B). Os tratamentos foram os seguintes: 1 - Testemunha (sem adubação boratada); 2 - 20 mg de B por kg de semente de B; 3 - 40 mg de B por kg de semente de B; 4 - 60 mg de B por kg de semente de B; 5 - 80 mg de B por kg de semente de B; 6 - 100 mg de B por kg de semente. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Concluiu-se que conforme se aumentou a dose de ácido bórico no tratamento de semente de amendoim, diminuiu-se a germinação da mesma, entretanto, por mais prejudicial que as doses de ácido bórico tenham sido para a fase de germinação, no tratamento 4 (60 mg/Kg semente), as plântulas tiveram um maior desenvolvimento quando comparadas entre si, demonstrando valores extremamente significativos. Além disso, os modelos ANFIS tiveram valores do coeficiente de determinação (R²) todos superiores a 0,80, enquanto nos modelos de regressão, ficaram entre 0,26 a 0,82. Todos demais índices ANFIS apresentaram menores erros e, portanto, desempenho superior ao modelo de regressão. Isso demonstra a capacidade de aprendizado do modelo, que entende a distribuição de dados de acordo com suas próprias características, permitindo a obtenção de valores com erros pequenos ou inexistentes.

Descrição

Idioma

Português

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