Proposta metodológica para a correção do coeficiente de retorno de esgoto sanitário em unidades com sistemas de aproveitamento de água pluvial
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Data
2013
Autores
Orientador
Moruzzi, Rodrigo Braga
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Engenharia Ambiental - IGCE
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (inglês)
The use of rainwater for non-potable purposes generates a reduction in the consumption of treated water, however, this reduction is not observed in the generation of wastewater, as this is independent of the water source. In Brazil, the pricing on the services of collection and treatment of sewage, in general, is based on the coefficient of return of the sewage disposal system, which has a relation sewer / water proportional to the consumption of treated water measured at the consumer unit. The use of rainwater originating from utilization systems infer on the coefficient, underestimating the volume of wastewater generated. Therefore, this study presents a methodology for setting the coefficient of return. Different roof areas, reservoir volumes and rates of water consumption situations were simulated. The behavior of adjustment of the coefficient of return were also analyzed for the average area per capita roof (m² / inhabitant) of Rio Claro - SP. As a result, it can be seen that the adjustment of the coefficient of return is directly proportional to the increase of the roof areas and the volumes of reservoirs, and inversely proportional to the total water demand. The corrected coefficient of return showed the minimum value of 0.83 and a maximum value of 1.45, this variation corresponds to the maximum ratio between the demands of total water and rainwater, since the exploitation of rain water should be used only for non-potable uses, according to NBR 15527 / 07. To the municipality of Rio Claro - SP was noted an adjustment of the coefficient of return ranging from 0.99 to 6.61
Resumo (português)
O aproveitamento da água pluvial para fins não potáveis gera uma redução no consumo de água tratada, porém, essa redução não é observada na geração de esgoto sanitário, pois essa independe da fonte de água. No Brasil, a tarifação sobre os serviços de coleta e tratamento de esgoto sanitário, em geral, é baseada no coeficiente de retorno da rede coletora de esgoto, que apresenta uma relação esgoto/ água proporcional ao consumo de água tratada medida no hidrômetro da unidade consumidora. A utilização de água pluvial proveniente de sistemas de aproveitamento infere nesse coeficiente, subestimando os volumes de esgoto gerados. Sendo assim, o presente estudo apresenta uma proposta metodológica para o ajuste do coeficiente de retorno. Foram simuladas diferentes situações de áreas de telhado, volumes de reservatórios e índices de consumo de água. Analisou-se, também, o comportamento do ajuste do coeficiente de retorno para a área média de telhado per capita (m²/hab) do município de Rio Claro – SP. Como resultado, pode-se observar que o ajuste do coeficiente de retorno é diretamente proporcional ao acréscimo das áreas de telhado e dos volumes de reservatórios, e inversamente proporcional à demanda de água total. O coeficiente de retorno corrigido apresentou o valor mínimo de 0,83 e um valor máximo de 1,45, essa variação corresponde à máxima relação entre as demandas de água pluvial e água total, uma vez que o aproveitamento de água pluvial deve ser destinado somente aos usos não potáveis, conforme estabelecido pela NBR 15527/07. Para o município de Rio Claro – SP notou-se um ajuste no coeficiente de retorno variando de 0,99 a 6,61
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
BOMBARDA, Diogo Leal. Proposta metodológica para a correção do coeficiente de retorno de esgoto sanitário em unidades com sistemas de aproveitamento de água pluvial. 2013. 76 f. Trabalho de conclusão de curso (Engenharia Ambiental) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2013.