Por uma ética da não violência e a formação dos profissionais da saúde
dc.contributor.advisor | Silva, Divino José da [UNESP] | |
dc.contributor.author | Albino Filho, Marcelo Alexandre [UNESP] | |
dc.contributor.institution | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.date.accessioned | 2024-09-11T15:43:34Z | |
dc.date.available | 2024-09-11T15:43:34Z | |
dc.date.issued | 2024-07-25 | |
dc.description.abstract | A pandemia da Covid-19 evidenciou, ainda mais, que as vidas não enlutáveis são as mais vulneráveis. Assim, a adesão às medidas de combate à pandemia foi subjetivada em prol dos diferentes interesses políticos, com consequente tentativa de normalização da morte e fortalecimento de um imaginário sociopolítico racista. Portanto, as medidas adotadas pelo governo federal, como política de gestão da pandemia, incidiram sobre a população e sobre os profissionais da saúde de forma violenta, subjetivando o próprio exercício profissional, bem como a ocorrência de dilemas bioéticos vivenciados por eles, tais como: aderir ao isolamento ou ir para a linha de frente? Atualizar-se frente às evidências científicas ou prescrever e/ou administrar medicamentos sem eficácia comprovada? Aderir a protocolos de priorização de atendimentos ou garantir o direito à saúde a todos? A hipótese inicial é de que os dilemas éticos vivenciados pelos profissionais da saúde durante a pandemia da Covid-19 são formas de violência que subjetivaram o próprio exercício profissional. Assim, o objetivo desta pesquisa é pensar em uma ética da não violência na formação em saúde a partir dos desafios postos aos profissionais dessa área pela pandemia. Trata-se de um estudo teórico, organizado em seis seções, que buscou analisar o quanto as medidas de contingenciamento do vírus implicaram em dilemas éticos no âmbito das orientações em saúde, para, então, refletir sobre uma formação ética da não violência em saúde. Com essa finalidade, como eixo norteador para as reflexões aqui propostas, o estudo se baseou no conceito de dispositivo de segurança para descrever as implicações bioéticas no campo da saúde, tendo em vista pensar em uma formação ética em saúde a partir das acepções da força da não violência. | pt |
dc.description.abstract | The Covid-19 pandemic has further highlighted that lives considered “non-bereavable” are the most vulnerable. Thus, adherence to measures to combat the pandemic was subjective influenced by various political interests, with a consequent attempt to normalize death and strengthen a racist sociopolitical imaginary. Therefore, the measures adopted by the federal government, as a pandemic management policy, had a violent impact on the population and health professionals, subjectivizing their own professional practice, as well as the occurrence of ethical dilemmas experienced by them, such as: adhere to isolation or work on the front line? Staying updated on scientific evidence or prescribing and/or administer medications without proven efficacy? Adhering to protocols for prioritizing care or guaranteeing the right to health for everyone? The initial hypothesis is that the ethical dilemmas experienced by health professionals during the Covid-19 pandemic are forms of violence that subjectivized their professional practice itself. Thus, the objective of this research is to think about an ethics of non-violence in health training based on the challenges posed to health professionals by the pandemic. This is a theoretical study, organized into six sections, which aims to analyze the extent to which virus contingency measures resulted in ethical dilemmas within the scope of health action guidelines, to then reflect on an ethical formation of non-violence in health. To this end, as a guiding axis for the reflections proposed here, the study was based on the concept of a safety device to describe the ethical implications in the field of health, with a view to thinking about ethical training in health based on the meanings of the strength of non violence. | en |
dc.identifier.capes | 33004129044P6 | |
dc.identifier.citation | ALBINO FILHO, Marcelo Alexandre. Por uma ética da não violência e a formação dos profissionais da saúde. Orientador: Divino José da Silva. 2024. 173 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2024. | pt |
dc.identifier.lattes | 3953697004236821 | |
dc.identifier.orcid | 0000-0002-6372-8993 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/11449/257384 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | Universidade Estadual Paulista (Unesp) | |
dc.rights.accessRights | Acesso restrito | pt |
dc.subject | Pandemia da Covid-19 | pt |
dc.subject | Ética | pt |
dc.subject | Vidas enlutáveis | pt |
dc.subject | Saúde | pt |
dc.subject | Formação | pt |
dc.subject | Covid-19 pandemic | en |
dc.subject | Ethic | en |
dc.subject | Health | en |
dc.subject | Training | en |
dc.title | Por uma ética da não violência e a formação dos profissionais da saúde | pt |
dc.title.alternative | For an ethics of non-violence and the education of health professionals | en |
dc.type | Tese de doutorado | pt |
unesp.campus | Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente | pt |
unesp.embargo | 18 meses após a data da defesa | pt |
unesp.examinationboard.type | Banca pública | pt |
unesp.graduateProgram | Educação - FCT | pt |
unesp.knowledgeArea | Educação | pt |
unesp.researchArea | Educação, diferença, relações de gênero e étnico-raciais | pt |
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