Neuromodulações do nervo periférico após alongamento estático associado a escada vertical: novas perspectivas morfoquantitativas e moleculares

dc.contributor.advisorCiena, Adriano Polican [UNESP]
dc.contributor.authorRodrigues, Mariana Pasquini [UNESP]
dc.date.accessioned2024-09-02T11:31:03Z
dc.date.available2024-09-02T11:31:03Z
dc.date.issued2021
dc.description.abstractDurante a prática de exercício físico, adaptações podem ocorrer devido a sua execução, não só no tecido muscular, mas também em outras estruturas envolvidas, como por exemplo os nervos periféricos. Entretanto, as adaptações decorrentes nos nervos não são bem elucidadas, principalmente em exercícios utilizando o próprio peso corporal. O nervo isquiático tem grande importância em estudos envolvendo atividade física devido a sua função e localização, entretanto, as adaptações morfoquantitativas e análises moleculares frente ao protocolo de alongamento e escada vertical podem elucidar possíveis benefícios da prática combinada. O objetivo do presente estudo consistiu em analisar e descrever as adaptações morfoquantitativas e expressão proteica da proteína zero de mielina (P0), proteína básica de mielina (MBP) e neurofilamento (NF) no nervo isquiático mediante o protocolo de alongamento estático e treinamento calistênico em escada vertical. Foram utilizados 24 ratos Wistar adultos, divididos em 4 grupos distintos: Sedentário (S); Alongamento Estático (AE); Treinamento de escalada (TE); Alongado Pré-Treinamento de escalada (ATE). Foram utilizados 3 animais de cada grupo para as variáveis morfológicas, onde estas foram mensuradas em 130 fibras nervosas através do software ImageJ ® obtidas através de microscopias de transmissão, enquanto que para a expressão dos componentes do nervo, foram usados 3 animais de cada grupo para a análise da expressão através da técnica de Western Blot. Foram realizados testes estatísticos através de Kruskal-Wallis seguido de pós-teste de Dunn para as variáveis área da bainha de mielina, diâmetro do axônio, diâmetro da fibra nervosa, espessura da bainha de mielina e coeficiente G; ANOVA One-Way seguida de pós-teste de Bonferroni para a variável neurofilamentos por área; e ANOVA One-Way seguida do pós-teste de Tukey para a expressão de P0, MBP e NF. Os resultados foram obtidos através da obtenção de micrografias de transmissão e técnicas de eletroforese (ensaios de Western Blot), onde foi possível analisar medidas morfométricas, morfológicas, e a expressão das proteínas e NF. O grupo AE apresentou reduzida espessura da bainha de mielina e na expressão de P0 quando comparado com o grupo S. O grupo TE apresentou maiores valores quando comparado com os grupos S e AE em relação a variável coeficiente G, reduzida espessura da bainha de mielina e expressão de MBP quando comparado com o grupo S, valores maiores de neurofilamentos por área quando comparado com o grupo S e na expressão de P0 quando comparado com o grupo AE. O grupo ATE apresentou diâmetro da fibra nervosa, diâmetro do axônio, área da bainha de mielina e coeficiente G reduzidos quando comparado com o grupo AE e TE, valores menores da espessura da bainha de mielina quando comparado com o grupo AE, aumento de neurofilamentos por área e na expressão de P0 quando comparado com o grupo AE e redução na expressão de P0 quando comparado com o grupo TE. Concluiu-se que todos os protocolos se mostraram eficazes em alterar a morfologia nervosa de acordo com suas especificidades, onde a associação de protocolos se mostrou benéfica na promoção de novas fibras nervosas decorrente da interação de exercícios.pt
dc.description.abstractDuring the practice of physical exercise, adaptations can occur due to execution, not only in the muscle tissue, but also in other structures involved, such as the peripheral nerves. However, the resulting adaptations in the nerves aren’t quite understood, especially in exercises using your own body weight. The sciatic nerve is of great importance in studies involving physical activity due to its function and location, however, the morpho-quantitative adaptations and molecular analyzes in the face of the stretching protocol and vertical ladder can elucidate possible benefits of combined practice. The aim of the present study was to analyze and describe the morpho-quantitative adaptations and protein expression of myelin zero protein (P0), myelin basic protein (MBP) and neurofilament (NF) in the sciatic nerve using the static stretching and calisthenic training protocol in vertical ladder. 24 adult Wistar rats were used, divided into 4 distinct groups: Non-trained (NT); Static Stretching (S); Climbing training (CT); Stretched Pre-Climb Training (SCT). 3 animals from each group were used for the morphological variables, where they were measured on 130 nerve fibers obtained through transmission microscopy using the ImageJ® software, while for the expression of nerve components, 3 animals from each group were used for expression analysis using the Western Blot technique. Statistical tests were performed using Kruskal-Wallis followed by Dunn's post-test for the variables myelin sheath area, axon diameter, nerve fiber diameter, myelin sheath thickness and G-ratio; One-Way ANOVA followed by Bonferroni's post-test for the variable neurofilaments by area; and One-Way ANOVA followed by Tukey's post-test for the expression of P0, MBP and NF. The results were obtained by transmission micrographs and electrophoresis techniques (Western Blot assays), where it was possible to analyze morphometric, morphological measurements, and the expression of proteins and NF. The group S showed reduced thickness of the myelin sheath and in the expression of P0 when compared with group NT. The group CT presented higher values when compared with groups NT and S in relation to the variable G-ratio, reduced thickness of the myelin sheath and expression of MBP when compared with group NT, higher values of neurofilaments per area when compared with group NT and in the expression of P0 when compared with group S. The SCT group showed a reduced nerve fiber diameter, axon diameter, myelin sheath area and G-ratio when compared to the S and CT group, smaller values of the myelin sheath thickness when compared to the S group, with increased neurofilament by area and P0 expression when compared with the S group and reduction in P0 expression when compared with the CT group. It was concluded that all protocols proved to be effective in altering nervous morphology according to their specificities, where the association of protocols proved to be beneficial in promoting new nerve fibers resulting from the interaction of exercises.en
dc.description.sponsorshipPró-Reitoria de Pesquisa (PROPe UNESP)
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11449/257255
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso abertopt
dc.subjectNervo isquiáticopt
dc.subjectAlongamento estáticopt
dc.subjectEscalada verticalpt
dc.subjectProteína zero de mielinapt
dc.subjectProteína básica de mielinapt
dc.subjectNeurofilamentospt
dc.subjectSciatic nerveen
dc.subjectWistaren
dc.subjectStatic stretchingen
dc.subjectVertical climben
dc.subjectZero myelin proteinen
dc.subjectBasic myelin proteinen
dc.subjectNeurofilamentsen
dc.titleNeuromodulações do nervo periférico após alongamento estático associado a escada vertical: novas perspectivas morfoquantitativas e molecularespt
dc.title.alternativePeripheral nerve neuromodulations after static stretching associated with a vertical ladder: new morphoquantitative and molecularen
dc.typeTrabalho de conclusão de cursopt
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Biociências, Rio Claropt
unesp.examinationboard.typeBanca públicapt
unesp.undergraduateRio Claro - IB - Ciências Biológicaspt

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