Fragmentação socioespacial em cidades médias paulistas

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Data

2015-07-31

Orientador

Sposito, Maria Encarnação Beltrão

Coorientador

Pós-graduação

Geografia - FCT

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

Among the beginning twentieth century until the mid-1970s, the structure of middle-size cities and metropolitan cities of São Paulo State was based, preponderantly, on the center-periphery differentiation and imposed segregation, which helped to strengthen the trend occupying the periphery for the poorest. With the implementation and occupation of segregated spaces and central areas on the urban peripheries, showed up the first dynamic involving the restructuring of cities, such as: - territorial expansions that tended to diversify the contents of the periphery, however, accompanied by disruptions with territorial continuity; new spatial practices that segment the consumption of the city; changes in the context of socio-spatial relations among citizens. Such dynamics explain socio-spatial fragmentation characteristic that are not more exclusive of the metropolitan cities, because, this also started to evidence in middle-size cities of São Paulo State. The segmentation tendency between the different social groups began to consolidate not only considering the residential scale, but also tended to be extended to encompass the consumption of urban space. With that, the fragmentation socioespacial intensifies the socio-spatial inequalities and it depreciates the territorial unit of the city. The research carried out in Presidente Prudente and Ribeirão Preto of São Paulo State, details the development of that process

Resumo (português)

Entre o início do século XX, até meados da década de 1970, a estruturação das cidades médias e de padrões metropolitanos paulistas baseou-se, preponderantemente, na diferenciação socioespacial do tipo centro x periferia e na segregação imposta, que contribuiu para reforçar a tendência de ocupação do anel periférico pelos mais pobres. Com a implantação e ocupação dos espaços autossegregados e áreas centrais no anel periférico dos espaços urbanos, evidenciaram-se as primeiras dinâmicas envolvendo o processo de reestruturação das cidades, como: - expansões territoriais que tenderam a diversificar os conteúdos do anel periférico, porém, acompanhadas de rupturas mais significativas com a continuidade territorial; - novas práticas espaciais reveladoras da segmentação do consumo do espaço urbano; - alterações qualitativas no contexto das relações socioespaciais entre os citadinos. Tais dinâmicas explicitam características da fragmentação socioespacial que não são mais exclusivas às cidades de padrões metropolitanos, pois, também passaram a se processar em cidades médias paulistas. Algumas dessas características remetem ao fato de que o afastamento socioespacial entre os distintos segmentos sociais passou a se consolidar não apenas considerando a dimensão residencial, mas também, tendeu a se estender de modo a abarcar o consumo do espaço urbano. No plano da negação do direito à diferença, a fragmentação socioespacial potencializa a manutenção das iniquidades socioespaciais e, consequentemente, a desvalorização da cidade como unidade territorial. A pesquisa realizada em Presidente Prudente e Ribeirão Preto (duas cidades médias paulistas) ressaltam aspectos pormenorizados desses processos

Descrição

Idioma

Português

Como citar

DAL POZZO, Clayton Ferreira. Fragmentação socioespacial em cidades médias paulistas. 2015. 400 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2015.

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