A natureza originária numa geografia sob protesto: uma análise dos movimentos socioterritoriais indígenas no Brasil

dc.contributor.advisorGirardi, Eduardo Paulon [UNESP]
dc.contributor.authorCosta, Bruna Gonçalves
dc.contributor.coadvisorFernandes, Bernardo Mançano [UNESP]
dc.date.accessioned2024-04-03T14:38:36Z
dc.date.available2024-04-03T14:38:36Z
dc.date.issued2024-03-05
dc.description.abstractA pesquisa em questão se apoia em três pilares fundamentais: o DATALUTA Floresta, que fornece dados sobre ações coletivas, movimentos, povos e comunidades organizadas; as contribuições indígenas através de suas produções acadêmicas, literárias e entrevistas; e os trabalhos de campo em ações coletivas nacionais promovidas pelos povos indígenas. O período de estudo abrange de 2020 a 2023, incluindo a criação e desenvolvimento do banco de dados do DATALUTA Floresta e participação em mobilizações como o Acampamento Terra Livre, Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas, Marcha das Mulheres Indígenas e manifestações contra o Marco Temporal. O objetivo principal da pesquisa é compreender a produção e disputa pelos territórios através da luta indígena coletivamente organizada, considerando a organização dos povos indígenas na luta por seus territórios possui elementos suficientes para caracterizá-lo como movimentos socioterritoriais e sendo o território uma das principais reivindicações originárias. Além disso, a dissertação marca um compromisso contínuo com a descolonização intelectual, iniciando-se com a valorização das vozes e perspectivas indígenas e incluindo uma análise crítica do cânone acadêmico dominante. A pesquisa busca evidenciar as interconexões entre diferentes formas de conhecimento, ampliando as perspectivas sobre questões geográficas e confrontando as estruturas coloniais presentes na academia e na sociedade em geral. Os capítulos da dissertação abordam desde o método de pesquisa adotado até a análise das ações coletivas dos povos indígenas entre 2020 e 2022, destacando os desafios enfrentados, as estratégias de resistência e a organicidade dos movimentos socioterritoriais. A hipótese central é que a organização dos povos indígenas na luta por seus territórios pode ser caracterizada como movimentos socioterritoriais, tanto constituídos quanto não-constituídos, ambos marcados pela defesa do território como elemento central de sua luta.pt
dc.description.abstractThe study is based on three main sources of information: DATALUTA Floresta, which provides data on collective actions, movements, peoples and organized communities; indigenous contributions through their academic and literary productions and interviews; and fieldwork on national collective actions promoted by indigenous peoples. The study period spans from 2020 to 2023 and includes the creation and growth of the DATALUTA Floresta database, as well as participation in various mobilizations such as the Free Land Camp, the National Meeting of Indigenous Students, the Indigenous Women's March, and demonstrations against the Temporary Framework. The research aims to understand the production and contestation of territories through the collectively organized indigenous struggle. The organization of indigenous peoples in the struggle for their territories has sufficient elements to characterize it as a socioterritorial movement, and territory is one of their primary demands. In addition, the dissertation represents a continuous effort towards intellectual decolonization, beginning with the recognition and appreciation of indigenous points of view and perspectives. It also involves a critical examination of the dominant academic canon, with the aim of highlighting the interconnectedness of different forms of knowledge and broadening perspectives on geographical issues. It also addresses the colonial structures that exist within academia and society at large. The chapters of the dissertation cover the research methodology used and analyze the collective actions of indigenous peoples from 2020 to 2022. The text highlights the challenges faced, strategies of resistance, and the organic nature of socio-territorial movements. The hypothesis is that indigenous peoples organize themselves into socio-territorial movements, both constituted and non-constituted, in order to defend their territories. The defense of territory is a central element of their struggle.en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt
dc.description.sponsorshipIdCAPES: 001
dc.identifier.citationCOSTA, Bruna Gonçalves. A natureza originária numa geografia sob protesto: uma análise dos movimentos socioterritoriais indígenas no Brasil. Orientador: Eduardo Paulon Girardi. 2024. 242 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2024.pt
dc.identifier.lattes5890427261099718
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-3313-7639
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11449/254939
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso abertopt
dc.subjectPovos indígenaspt
dc.subjectMovimentos indígenaspt
dc.subjectMovimentos socioterritoriaispt
dc.subjectTerritóriopt
dc.subjectIndigenous peopleen
dc.subjectIndigenous movementen
dc.subjectSocioterritorial movementen
dc.subjectTerritoryen
dc.titleA natureza originária numa geografia sob protesto: uma análise dos movimentos socioterritoriais indígenas no Brasilpt
dc.title.alternativeOriginal nature in a geography under protest: an analysis of indigenous socioterritorial movements in Brazilen
dc.typeDissertação de mestrado
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudentept
unesp.embargoOnlinept
unesp.examinationboard.typeBanca públicapt
unesp.graduateProgramGeografia - FCT 33004129042P3pt
unesp.knowledgeAreaOutrapt
unesp.researchAreaTrabalho, Saúde Ambiental e Movimentos Socioterritoriaispt

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