Publicação: Avaliação do impacto de cuidados parentais na saúde bucal de crianças com deficiência intelectual de zero a seis anos de idade
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Data
Autores
Orientador
Theodoro, Letícia Helena 

Duque, Cristiane 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Odontologia - FOA
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Introdução: Esse estudo visou investigar o quanto as práticas de cuidados parentais, características sociodemográficas, comportamentais e o conhecimento familiar podem ter impacto na saúde bucal de crianças com deficiência intelectual na faixa etária de zero a seis anos de idade. Materiais e métodos: Foram estudadas 73 crianças que frequentam a Clínica do Bebê do Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência e seus cuidadores. Um dos responsáveis participou da avaliação dos cuidados oferecidos à criança por meio de entrevistas. Durante seu relato, foi avaliado o nível de ajuda cedida à criança na prática de higiene bucal de acordo com a escala de independência funcional adaptada. Foi aplicada, também, a Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado, a fim de avaliar os cuidados primários e a estimulação oferecida à criança. Na avaliação da saúde bucal, foram analisados a presença de placa dentária e o índice ceo-d. O indivíduo foi a unidade de análise. O nível de significância foi de 5%. Resultados: setenta e três pacientes foram incluídos (2,25 ± 4,75 anos). Trinta e cinco crianças apresentaram placa dentária, sendo a porcentagem relativa 11,4%. O índice ceo-d foi de 2. A prevalência de dentes com extração indicada é maior em crianças que recebem ajuda total para higienização, quando comparadas as que recebem ajuda moderada, máxima ou supervisão. Níveis mais elevados de placa dentária e dentes cariados foram encontrados nas crianças cujos pais avaliam a saúde dental como ruim, a higiene como deficiente e quando acreditavam que os filhos podem sentir desconforto em razão de seu estado de saúde bucal. Escores abaixo da média para frequência de estimulação resultaram em maior índice de placa e número de dentes cariados. Nível de escolaridade dos pais, sexo e uso de fio dental não foram associados aos desfechos. Conclusão: Concluiu-se que, os pais foram capazes de perceber a condição bucal de seus filhos. Além disso, a frequência de estimulação dos cuidados parentais influenciou na porcentagem do índice de placa e no número de dentes cariados nas crianças com deficiência intelectual.
Resumo (inglês)
Introduction: This study aimed to investigate how much parental care practices, sociodemographic and behavioral characteristics and family knowledge can have an impact on the oral health of children with intellectual disabilities in the age group from zero to six years old. Materials and methods: 73 children who attend the Baby Clinic of the Dental Care Center for People with Disabilities and their caregivers were studied. One of those responsible participated in the evaluation of the care offered to the child through interviews. During her report, the level of help given to the child in the practice of oral hygiene was evaluated according to the adapted functional independence scale. The Parental Beliefs and Care Practices Scale was also applied to assess primary care and the stimulation offered to the child. In the evaluation of oral health, the presence of dental plaque and the dmft index were analyzed. The individual was the unit of analysis. The significance level was 5%. Results: seventy-three patients were included (2.25 ± 4.75 years). Thirty-five children had dental plaque, the relative percentage being 11.4%. The dmft index was 2. The prevalence of teeth with indicated extraction is higher in children who receive full assistance for cleaning, when compared to those who receive moderate, maximum help or supervision. Higher levels of dental plaque and decayed teeth were found in children whose parents rated their dental health as poor, hygiene as deficient and when they believed that their children might feel discomfort due to their oral health status. Below-average scores for stimulation frequency resulted in a higher plaque index and number of decayed teeth. Parental education level, sex and flossing use were not associated with outcomes. Conclusion: It was concluded that the parents were able to perceive the oral condition of their children. In addition, the frequency of parental care stimulation influenced the percentage of plaque index and the number of decayed teeth in children with intellectual disabilities.
Descrição
Palavras-chave
Assistência odontológica para pessoas com deficiências, Incapacidade intelectual, Dental care for disabled
Idioma
Português