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Publicação:
Pela manutenção do status quo: análise semiótica do discurso do Movimento Escola sem Partido.

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Orientador

Campos, Alexandre Silveira
Fonseca, Genaro Alvarenga

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Direito - FCHS

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Com um discurso que aparenta estar sedimentado na sociedade, haja vista a adesão de suas pautas por parte da população, as teses do Movimento Escola Sem Partido não podem ser compreendidas nelas mesmas. Idealizado em 2004 pelo advogado Francisco Urbano Nagib, esse momento, com a pretensa de afastar a dimensão política do fazer pedagógico, desenvolve mecanismos a fim de regulamentar as atividades docentes dentro das salas de aula, com a justificativa de combater a suposta instrumentalização do sistema educacional para fins de propaganda política e partidária, ideológicos e doutrinários, e assim postula pela neutralidade do ensino. Diante disso, o objetivo desta pesquisa é investigar e analisar os significados discursivos manifestado pelo Escola Sem Partido, através dos conceitos teóricos-metodológicos da semiótica discursiva de linha francesa desenvolvida pelo linguista e filólogo Algirdas Julius Greimas e seus sucessores, a fim de evidenciar como este discurso pretende, acima de tudo, a manutenção do status quo, revelando, dessa forma, seu posicionamento político de viés conservador e antidemocrático. Assim, recorrendo ao percurso gerativo de sentido e a conceitos como os de junção, figurativização, veridicção e outros, examinam-se estratégicas de produção de sentido e convencimento no cartaz-discurso “Deveres do Professor”, para, ao final, evidenciar como o Escola Sem Partido instrumentaliza uma política própria em favor das classes e da ideologia dominante-conservadora, obstando, assim, o potencial transformador da educação.

Resumo (espanhol)

Un discurso conservadorque se muestra sedimentado en la sociedad, dada la adhesión de la población a sus pautas, las tesis de la Escola Sem Partido no pueden entenderse en sí mismas. Idealizado en 2004 por el abogado Francisco Urbano Nagib, el Movimento Escola Sem Partido, con la pretensión de quitar la dimensión política de la práctica pedagógica, desarrolla mecanismos para regular la actividad docente dentro de las salas de clases, con la justificación de luchar contra la supuesta instrumentalización del sistema educativo con fines de propaganda política y partidista, ideológica y doctrinal, e así postula la neutralidad de la enseñanza. Por lo tanto, el objetivo de esta investigación es indagar y analizar los significados discursivos manifestados enla Escola Sem Partido, mediante los conceptos teórico-metodológicos de la semiótica discursiva de línea francesa desarrollados por el linguista y filólogo Algirdas Julius Greimas y sus sucesores, con objeto de mostrar cómo este discurso pretende, ante todo, mantener el status quo, revelando, de esta manera, su posición política de sesgo conservador y antidemocrático. Así, utilizando el camino generativo de sentido y conceptos como de la junción, figurativización, veridicción y otros, se examinan estrategias de producción de sentido y persuasión en el poster-discurso “Deberes do Professor”, para, al final, mostrar cómo la Escola Sem Partido implementa su propia política a favor de las clases y de la ideología dominante conservadora, impidiendo así el potencial transformador de la educación.

Descrição

Palavras-chave

Escola sem partido, Semiótica, Discurso, Neutralidade, Deveres do professor, Neutralidad, Deberes del profesor

Idioma

Português

Como citar

SANTANA, Akysa. Pela manutenção do status quo: análise semiótica do discurso do Movimento Escola sem Partido. Orientador: Alexandre Silveira Campos. 2022. 79 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, 2022.

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