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Publicação:
Estudo de hidroximetilnitrofural (NFOH) na fase crônica da Doença de Chagas em modelo animal

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Orientador

Chin, Chung Man

Coorientador

Pós-graduação

Ciências Farmacêuticas - FCF

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A tripanosomíase americana ou doença de Chagas é uma zoonose endêmica em 21 países das Américas do Sul e Central, apontada como uma grave doença parasitária resultante da infecção pelo parasito hemoflagelado denominado Trypanosoma cruzi que utilizam insetos triatomíneos como vetores. Existem dois fármacos para o tratamento dessa enfermidade, o nifurtimox (NFX) e o benznidazol (BNZ), ativos apenas na fase aguda da doença, sendo que no Brasil apenas o BNZ é comercializado. Em busca de novas alternativas para o tratamento, destaca-se o hidroximetilnitrolfural (NFOH), ativo contra as formas tripomastigotas e amastigotas em ensaio in vitro e in vivo. O objetivo deste trabalho foi realizar ensaios in vivo em camundongos Balb/c, na fase crônica da doença de Chagas. Neste sentido foi padronizado o ensaio em fase crônica, utilizando a cepa Y de T.cruzi, com inóculos de 102 formas tripomastigotas. Os animais foram tratados durante 60 dias com NFOH e BNZ seguido de imunossupressão induzida por dexametasona durante 14 dias. Ao final do protocolo os animais foram eutanasiados, pesados, realizado as análises bioquímicas (TGO, TGP, CK–MB, e GGT) e histopatológica. Os resultados demonstraram que nos animais tratados com NFOH e BZN não foi observada a reativação da parasitemia após a imunossupressão, enquanto no controle positivo houve reativação em 55,5% dos animais. Os ensaios bioquímicos não demonstraram alteração nos valores em todos os grupos. Os pesos relativos bem como a análise macroscópica do coração, vesícula biliar, baço e rins do grupo NFOH foram similares ao grupo controle negativo enquanto o grupo BZN foi semelhante ao grupo controle positivo. Na analise histopatológica, o grupo NFOH apresentou apenas a presença de um amastigota em um coração dentre oito animais (1/8) enquanto o grupo BZN foi observado presença de um à dois ninhos em quatro corações (4/8) e no fígado (1/8) comparados com o controle positivo, em que observou-se a presença e inúmeros ninhos amastigotas no coração (5/9) e também no fígado (2/9). Foi observada, também, a presença de ninhos de amastigotas em torno do plexo intestinal do grupo controle positivo (1/9), mas ausente no grupo NFOH, sugerindo que o NFOH é um potencial candidato a fármaco para utilização em fase crônica da doença de Chagas.

Resumo (inglês)

A tripanosomíase americana ou doença de Chagas é uma zoonose endêmica em 21 países das Américas do Sul e Central, apontada como uma grave doença parasitária resultante da infecção pelo parasito hemoflagelado denominado Trypanosoma cruzi que utilizam insetos triatomíneos como vetores. Existem dois fármacos para o tratamento dessa enfermidade, o nifurtimox (NFX) e o benznidazol (BNZ), ativos apenas na fase aguda da doença, sendo que no Brasil apenas o BNZ é comercializado. Em busca de novas alternativas para o tratamento, destaca-se o hidroximetilnitrolfural (NFOH), ativo contra as formas tripomastigotas e amastigotas em ensaio in vitro e in vivo. O objetivo deste trabalho foi realizar ensaios in vivo em camundongos Balb/c, na fase crônica da doença de Chagas. Neste sentido foi padronizado o ensaio em fase crônica, utilizando a cepa Y de T.cruzi, com inóculos de 102 formas tripomastigotas. Os animais foram tratados durante 60 dias com NFOH e BNZ seguido de imunossupressão induzida por dexametasona durante 14 dias. Ao final do protocolo os animais foram eutanasiados, pesados, realizado as análises bioquímicas (TGO, TGP, CK–MB, e GGT) e histopatológica. Os resultados demonstraram que nos animais tratados com NFOH e BZN não foi observada a reativação da parasitemia após a imunossupressão, enquanto no controle positivo houve reativação em 55,5% dos animais. Os ensaios bioquímicos não demonstraram alteração nos valores em todos os grupos. Os pesos relativos bem como a análise macroscópica do coração, vesícula biliar, baço e rins do grupo NFOH foram similares ao grupo controle negativo enquanto o grupo BZN foi semelhante ao grupo controle positivo. Na analise histopatológica, o grupo NFOH apresentou apenas a presença de um amastigota em um coração dentre oito animais (1/8) enquanto o grupo BZN foi observado presença de um à dois ninhos em quatro corações (4/8) e no fígado (1/8) comparados com o controle positivo, em que observou-se a presença e inúmeros ninhos amastigotas no coração (5/9) e também no fígado (2/9). Foi observada, também, a presença de ninhos de amastigotas em torno do plexo intestinal do grupo controle positivo (1/9), mas ausente no grupo NFOH, sugerindo que o NFOH é um potencial candidato a fármaco para utilização em fase crônica da doença de Chagas.

Descrição

Palavras-chave

Hidroximetilnitrofural (NFOH), Benznidazol, Doença de Chagas, Fase crônica, T. cruzi

Idioma

Português

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Faculdade de Ciências Farmacêuticas
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