Publicação: Avaliação do volume do conteúdo da cavidade orbitária e sua influência na permanência de complicações pós-traumáticas
Carregando...
Arquivos
Data
Autores
Orientador
Vieira, Eduardo Hochuli 

Coorientador
Pós-graduação
Odontologia - FOA
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de tomografias computadorizadas, as alterações volumétricas pós-traumáticas, dos tecidos orbitários, no período pré-operatório, pós-operatório imediato e após os primeiros 3 meses da cicatrização, correlacionando-as com a manutenção das complicações pós-traumáticas. Vinte e três pacientes com indicação cirúrgica para fraturas unilaterais de órbita foram avaliados clinicamente e por meio de tomografia computadorizada. A órbita oposta, não fraturada foi utilizada como controle. As complicações mais frequentes foram enoftalmo, diplopia e distopia. A alteração volumétrica tecidual nas órbitas fraturadas apresentou-se constante e com diferença estatística significante, com p<0,0001. Não houve correlação estatística entre a diferença volumétrica do conteúdo orbitário nos 3 períodos e a manutenção das complicações pós-traumáticas, apresentando p= 0,1617. Semelhantemente, não houve correlação entre a área fraturada e a permanência das complicações. Conclui-se que o volume do conteúdo da cavidade orbitária não poderá ser utilizado como fator determinante para a permanência da complicação pós-traumática.
Resumo (inglês)
The aim of this study was to evaluate through computed tomography, the post-traumatic volumetric alterations of the orbital tissues, in the preoperative period, immediate postoperative period, and after the first 3 months of healing, correlating them with the maintenance of the post-traumatic complications. Twenty-three patients with surgical indication for unilateral orbital fractures were evaluated clinically and by means of computed tomography. The opposite, unfractured orbit was used as a control. The most frequent complications were enophthalmos, diplopia and dystopia. The tissue volume change in the fractured orbits was constant and present statistically significant difference, with p<0.0001. There was no statistical correlation between the volumetric difference of orbital content in the 3 periods and the maintenance of post-traumatic complications, with p= 0.1617. Similarly, there was no correlation between the fractured area and the permanence of complications. It is concluded that the volume of the orbital cavity content cannot be used as a determining factor for the permanence of the post-traumatic complication.
Descrição
Palavras-chave
Órbita, Fraturas orbitárias, Enoftalmia, Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos, Orbit
Idioma
Português