Publicação: Experiências de escuta ao envelhecimento: cartografias e autobiografia.
Carregando...
Data
Autores
Orientador
Yasui, Silvio 

Coorientador
Pós-graduação
Psicologia - FCLAS
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
A presente tese é constituída por cartografias de narrativas autobiográficas relacionadas a experiências de escuta ao envelhecimento realizadas em serviços de saúde e socioassistenciais, além daquelas produzidas no exercício da supervisão de estágio de formação profissional em âmbito universitário e em rodas de conversa extra institucionais. Acompanhando, nestas experiências, linhas de fuga desterritorializantes e agenciamentos maquínicos em projetos singularizantes de seguridade social produtores da subjetivação no “envelhecer contemporâneo”, foram apontadas também tanto sua vizinhança às desterritorializações mais caóticas como ao dispositivo reterritorializado e identitário Estado-Mercado-Políticas Públicas consoante a produção de subjetividade no “envelhecer bem-sucedido” próprio à era do capitalismo em rede. Percorrer esse agenciamento possibilitou vislumbrar a possibilidade de colocar o registro e a discussão dos conteúdos da escuta em conexão com outros saberes que se constituem em práticas profissionais diversas destinadas aos idosos, seus familiares e outros adultos que se sentem vinculados à questão do envelhecimento. Um dos efeitos do encontro com essas diversas cartografias é poder ouvir sussurrando cada uma das pessoas com quem estive ao longo do percurso de trabalho direto e de supervisão de estágio. Por meio das mesmas foi possível ver emergir da escuta ao envelhecimento uma diversidade de experiências de pessoas que envelhecem produzindo um sentido que apenas por efeito de formalidade agrupa-se sob a intensidade de um sofrimento ético-político que não cessa de ter seus diferentes efeitos de sentido. O paradoxo é que o acontecimento-sentido não funciona como remédio as dores do envelhecimento, mas como enunciação e reconhecimento do mesmo, desterritorializando identidades cristalizadas em linhas de fuga que constituem também novos agenciamentos. Conclui-se pela enunciação do desejo de intensificação da intercessora escuta ao envelhecimento no dispositivo dos projetos singulares de seguridade social.
Resumo (português)
This thesis consists of cartographies of autobiographical narratives related to experiences of listening to aging carried out in health and social assistance services, in addition to those produced in the exercise of supervising the professional training stage in a university environment and in extra institutional talk wheels. Following in these experiments, deterritorializing lines of escape and machinic assemblages in singularizing projects of social security producers of the subjectivation in the "aging contemporary", were also pointed both their proximity to the more chaotic deterritorialisations and to the reterritorialized and identity-based agency State-Market-Public Policies consonant the production of subjectivity in the "successful aging" proper to the age of networked capitalism. Going through this agency made it possible to envisage the possibility of registering and discussing the contents of listening in connection with other knowledges that constitute various professional practices for the elderly, their families and other adults who feel linked to the issue of aging. One of the effects of the encounter with these various cartographies is to be able to hear whispering to each of the people I have been with along the course of direct work and supervising internship. By means of these, it was possible to see from the listening to the aging a diversity of experiences of aging people producing a sense that only by effect of formality groups under the intensity of an ethical-political suffering that does not cease to have its different effects of sense. The paradox is that sense-event does not act as a remedy for the pains of aging, but as an enunciation and recognition of it, deterritorializing crystallized identities in lines of escape that are also new assemblages. It concludes by the enunciation of the desire of intensification of the intercessor listening to the aging in the machinic agency of the singular projects of social security
Descrição
Palavras-chave
Envelhecimento, Escuta, Cartografia, Psicologia, Políticas Públicas, Aging
Idioma
Português