Publicação:
Intervenções histórico-culturais para crianças diagnosticadas com TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade)

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Data

2013

Orientador

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho apresentado em evento

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

As crianças diagnosticadas com Transtorno Déficit Atenção/Hiperatividade (TDAH) aumentam gradativamente na escola, realidade esta que merece a atenção dos educadores, sobretudo porque se baseando apenas no comportamento em sala de aula muitas delas estão sendo rotuladas como hiperativas e consequentemente medicadas de forma indiscriminada, o que pode prejudicar seu desenvolvimento e aprendizagem escolar. Diante desse fato, passamos a realizar um Projeto de Intervenção e Pesquisa junto a esses sujeitos, objetivando superar o senso comum de que todo aluno desatento e/ou inquieto tem TDAH e deve receber medicação para ser "controlado". Temos o objetivo de superar essas visões que naturalizam e fragmentam o desenvolvimento desses sujeitos, reforçando que mediante atividades ludo-pedagógicas estas crianças podem superar as dificuldades apresentadas na escola. O referencial metodológico utilizado para o desenvolvimento da pesquisa e atividades de intervenção é baseado na Teoria Histórico-cultural proposta por Vigotski (1996, 2001). Para o desenvolvimento deste projeto, recebemos nas dependências do LAR (Laboratório de Atividades Ludo-pedagógicas) crianças de escolas públicas do município de Presidente Prudente/SP e região, na faixa etária de 05 a 12 anos diagnosticadas com TDAH, que são encaminhadas a um Programa de Intervenção Psicomotora (PIP) de característica ludo-pedagógica (jogos de tabuleiro, circuitos, jogos de raciocínio etc), visando o desenvolvimento das funções psicológicas superiores essenciais. Os resultados obtidos até o momento apontam que as crianças apresentavam-se ativas, mas não hiperativas, mostrando-se atentas e concentradas durante a realização das atividades, e concluímos que o diagnóstico médico acerca do TDAH precisa ser melhor investigado pois corre-se o risco de rotular de hiperativos e problemáticos sujeitos que necessitam, apenas, de uma atenção maior do seu professor, além de atividades diferenciadas na escola.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 7., 2013, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2013, p. 10097

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