Publicação: Análise geoestatística de casos de hanseníase no Estado de São Paulo, 1991-2002
Carregando...
Data
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Saúde Pública
Tipo
Artigo
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
OBJETIVO: Analisar o padrão espacial da ocorrência dos casos de hanseníase para identificar áreas com probabilidade de riscos de transmissão da doença. MÉTODOS: Estudo ecológico, tendo como unidade de análise os municípios do Estado de São Paulo georreferenciados em seus centróides. A fonte de dados utilizada foi o banco informatizado dos casos de hanseníase notificados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, no período de 1991 a 2002. Utilizou-se de técnicas de geoestatística para a detecção das áreas de probabilidade de risco para hanseníase e quantificação da dependência espacial dos casos. RESULTADOS: Detectou-se o alcance de dependência espacial de 0,55 graus de coordenadas georreferenciadas, correspondendo aproximadamente a 60 km. As principais áreas de probabilidade de risco encontradas foram as regiões nordeste, norte e noroeste do Estado. CONCLUSÕES: A verificação de áreas com probabilidades de riscos de casos de hanseníase, utilizando-se a análise da dependência espacial, pode ser ferramenta útil para avaliar a situação de saúde e planejar alocação de recursos.
Resumo (inglês)
OBJECTIVE: To analyze the spatial pattern of leprosy case occurrences in order to identify areas with a probability of disease transmission risks. METHODS: This was an ecological study in which the analysis units were municipalities in the State of São Paulo that were georeferenced at their centroids. The data source was the electronic database of notified leprosy cases at the Epidemiological Surveillance Center of the State of São Paulo, from 1991 to 2001. Geostatistical techniques were used for detecting areas with a probability of leprosy risk, and for quantifying the spatial dependency of cases. RESULTS: The spatial dependence detected extended outwards to 0.55 degrees from the georeferenced coordinates, which corresponded to approximately 60 km. The main areas identified as presenting a probability of risk were the northeastern, northern and northwestern regions of the State. CONCLUSIONS: Verification of areas with the probability of leprosy risk using spatial dependence analysis may be a useful tool for assessing health conditions and planning budget allocations.
Descrição
Palavras-chave
Hanseníase, Distribuição espacial, Sistemas de informação geográfica, Estudos ecológicos, Leprosy, Residence characteristics, Geographic information systems, Ecological studies
Idioma
Português
Como citar
Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 40, n. 5, p. 907-913, 2006.