Publicação: Colonialismo e Imperialismo no agronegócio brasileiro: uma análise do boicote de políticas públicas para comunidades quilombolas no governo Bolsonaro sob a crítica da perspectiva militarista conforme Rosa Luxemburgo
Carregando...
Arquivos
Data
Autores
Orientador
Passos, Rodrigo Duarte Fernandes dos 

Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Marília - FFC - Relações Internacionais
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
O seguinte trabalho analisa o boicote de políticas públicas para comunidades tradicionais, com ênfase em comunidades quilombolas, durante o governo de Jair Bolsonaro, expondo suas escolhas políticas questionáveis ligadas a uma ideologia de caráter imperialista e excludente. Ao explorar as principais diretrizes e ações do governo no que tange o reconhecimento de comunidades, a promoção de direitos territoriais e a defesa de heranças tradicionais, a pesquisa propõe uma análise crítica do retrocesso social e racial enfrentado pela população quilombola no Brasil desde 2019. Paralelamente, é trazida uma reflexão acerca do militarismo, aspecto presente na gestão de Bolsonaro, sob a perspectiva de Rosa Luxemburgo, importante filósofa e militante marxista que analisou a relação indissociável entre o avanço do imperialismo e o uso de violência como ferramenta de coerção do Estado. Ao combinar uma análise aprofundada das políticas públicas durante o governo Bolsonaro e seu culto à militarização cada vez mais presente nas estruturas legislativas, o trabalho ainda apresenta o agronegócio como figura central durante seu mandato, responsável não somente por boa parte do apoio político e financeiro de Bolsonaro, como também pela onda de flexibilizações sociais e ambientais que assolaram as comunidades tradicionais do campo.
Resumo (inglês)
The following paper analyzes the boycott of public policies for traditional communities, with an emphasis on quilombola communities, during the government of Jair Bolsonaro, exposing his questionable political choices linked to an ideology of an imperialist and exclusionary nature. By exploring the main guidelines and actions of the government regarding the recognition of communities, the promotion of territorial rights and the defense of traditional heritages, the research proposes a critical analysis of the social and racial setback faced by the quilombola population in Brazil since 2019. At the same time, a reflection is brought about on militarism, an aspect present in Bolsonaro's administration, from the perspective of Rosa Luxemburg, an important philosopher and Marxist activist who analyzed the inseparable relationship between the advance of imperialism and the use of violence as a tool of state coercion. By combining an in-depth analysis of public policies during the Bolsonaro government and its increasingly present cult of militarization in legislative structures, the work also presents agribusiness as a central figure during his term, responsible not only for much of Bolsonaro's political and financial support, but also for the wave of social and environmental flexibilities that devastated traditional rural communities.
Descrição
Palavras-chave
Colonialismo, Imperialismo, Bolsonaro, Política brasileira, Agropecuária, Rosa Luxemburgo, Militarização, Colonialism, Imperialism, Public politics, Agribusiness
Idioma
Português
Como citar
SILVA, Fernanda Schmöller da. Colonialismo e Imperialismo no agronegócio brasileiro: uma análise do boicote de políticas públicas para comunidades quilombolas no governo Bolsonaro sob a crítica da perspectiva militarista conforme Rosa Luxemburgo. 2025. 70 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Relações Internacionais) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marília, 2024.