As políticas do Banco Mundial e a educação da mulher trabalhadora

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2014-02-18

Autores

Ortiz, Karen Bettina Ikeda de [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

This research investigates those relating to female education produced by the World Bank, focusing on the fight against poverty and the integration of women into the labor market in the context of sociability capital crisis, economic inequalities propositions and also unemployment and precarious work, with one of the strands of action, the formal education of women in view of the World Bank, since this, together with the International Monetary Fund, are the bodies that have more influence and carry out interventions in economic policy, educational and social democratic countries today. The research took place through a literature and documents, with the analysis of documents issued by the World Bank, in dialogue with documents of the others organization, which propose indicative for the inclusion of women in the working world, as one of the alternatives to combat poverty in the face of the crisis of capital and therefore the female schooling as a mechanism for providing minimum conditions for survival through the market and important for developing countries factor. In this light, the need to fight poverty and integrate the countries in the globalized world has made the World Bank structural adjustment organize strategies that culminated among others, to bring out the discussion on the feminization of poverty and its relation to education and fertility. This study, conducted from the perspective of documentary research, performed the reflection on the formal education of women since 1990 in anticipation of a critical analysis on the set of structural measures adopted by the Brazilian government under the guidance of the World Bank promote and legitimize neoliberal policies aimed at women, while a proposal to resolve the consequences of capitalism, translated by social inequality, exclusion and exploitation of labor.
A presente pesquisa investigou as proposições atinentes à educação feminina produzidas pelo Banco Mundial, tendo como foco o enfrentamento da pobreza e a inserção da mulher no mercado de trabalho, no contexto da crise da sociabilidade do capital, das desigualdades econômicas e também, do desemprego e da precarização do trabalho, compreendendo uma das vertentes de ação, a educação formal das mulheres na perspectiva do Banco Mundial, uma vez que este, em conjunto com o Fundo Monetário Internacional, são os organismos que mais possuem influência e realizam intervenções na política econômica, social e educacional dos países democráticos na atualidade. A investigação se deu por intermédio de uma pesquisa bibliográfica e documental, com a análise de documentos expedidos pelo Banco Mundial, em interlocução com documentos de outros organismos mundiais, que propõem indicativos para a inserção das mulheres no mundo do trabalho, enquanto uma das alternativas de enfrentamento da pobreza, diante da crise do capital e, por conseguinte, a escolarização feminina enquanto mecanismo para provimento de “condições mínimas de sobrevivência via mercado” e de fator importante para o desenvolvimento dos países. Neste prisma, a necessidade de combater a pobreza e integrar os países no mundo globalizado fez com que o Banco Mundial organizasse estratégias de ajuste estrutural que culminaram entre outras, a trazer à tona a discussão sobre a feminização da pobreza e a sua relação com a educação e a fecundidade. Assim, este estudo, realizado sob a perspectiva da pesquisa documental, realizou a reflexão sobre a educação formal das mulheres a partir de 1990, na perspectiva de uma análise crítica sobre o conjunto de medidas estruturais adotadas pelo Estado brasileiro, sob a orientação do Banco Mundial no sentido de promover e legitimar políticas de cunho neoliberal voltadas para as mulheres, enquanto uma proposta...

Descrição

Palavras-chave

Banco Mundial, Educação feminina, Pobreza, Education

Como citar

ORTIZ, Karen Bettina Ikeda de. As políticas do Banco Mundial e a educação da mulher trabalhadora. 2014. 157 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília, 2014.