Processos educativos e emancipação: a visão dos educadores sociais sobre suas práticas

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Data

2015-07-14

Autores

Menezes, Maria Cecilia Kerches de [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

This study aimed to analyze whether for professionals who develop educational activities in social practices, their practices are constituted as an emancipatory action. It is a qualitative research which used two data collection instruments: document analysis and semi-structured interviews with professionals / social workers who work in a social project in a city of São Paulo. The study is anchored on historical dialectic materialism and historical cultural perspective when analyzing the company and its structural contradictions with an educational system geared to the formation of submissive and uncritical individuals, considering the capital world of logic. Initially contextualizes the state's role in its broad sense in human development. Then shows the trajectory of the Brazilian social assistance to get to be recognized as a public policy, it is in this scenario that is the phenomenon studied. And following is a reflection on non-formal education, considering that the emancipatory educational practice should be part of a totality of educational activities. With the data, it was built four categories of analysis in which it is evident that the meanings constructed on emancipation are based on the formation of submissive individuals to capital. This indicates the need to create opportunities and possibilities for those professionals to review their conceptions of other optics because only through educational basis of shares will be possible to understand the essence of the working dynamics of this society and intervene in the design and implementation of more equitable policies in the field of social assistance
Este trabalho teve por objetivo analisar se a prática educativa desenvolvida por profissionais se constituem como emancipatórias em suas visões. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que se utilizou de dois instrumentos de coleta de dados: análise documental e entrevista semiestruturada, realizadas com profissionais/educadores sociais que atuam em um projeto social de um município do interior paulista. O estudo se ancora no materialismo histórico dialético e na perspectiva histórico cultural ao analisar a sociedade e suas contradições estruturais com um sistema educacional voltado à formação de indivíduos submissos e acríticos, considerando a lógica do mundo do capital. Desta forma, contextualiza-se o papel do Estado em seu sentido amplo e na formação humana, a trajetória da assistência social brasileira até seu reconhecimento como política pública e uma reflexão sobre educação não-formal, considerando que a prática educativa emancipadora deve fazer parte de uma totalidade de ações educativas. Foi possível constatar que o modo de produção capitalista sobrepõe os objetivos descritos no projeto social estudado, assim como o saber dos educadores sociais que parece incorporar a lógica do capital em suas concepções, quando atribuem ao conceito de emancipação social a autonomia financeira. De forma geral, as práticas educativas desenvolvidas pelos profissionais, em seus discursos, parecem manter a lógica capitalista, sem potencializar os educandos para a autonomia. Os resultados do estudo indicam a necessidade de se criar oportunidades e possibilidades para que esses profissionais possam rever suas concepções sobre outra ótica, pois somente por meio de ações de cunho educativo será possível entender a essência da dinâmica de funcionamento dessa sociedade e intervir na elaboração e execução de políticas mais equânimes no campo da Assistência Social

Descrição

Palavras-chave

Education, Educação, Educação não-formal, Liberdade, Professores - Prática

Como citar

MENEZES, Maria Cecilia Kerches de. Processos educativos e emancipação: a visão dos educadores sociais sobre suas práticas. 2015. 156 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2015.