Efeito do tratamento com plasma de baixa temperatura na resistência de união entre cerâmica de dissilicato de lítio e cimentos resinosos
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Data
2016-09-23
Autores
Benez, Georgia de Castro [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
The HF may damage the surface of the lithium dissilicate ceramic and cause cracks on the surface, exerting weakening effect. Furthermore, it may affect the adhesion between the ceramic and resin cement system. The objective of this study was to compare the treatment of the lithium dissilicate ceramic surface conducted with low-temperature plasma (Plasma HMDSO / Ar + O2) with the conventional surface treatment protocol (HF + silane) through the bond strength values between the resin cement and ceramics. IPS e.max Press ceramic samples were prepared and divided into two groups (n = 11) according to the surface treatment applied: (1) [S + HF] 5% hydrofluoric acid and silane; (2) [Plasma HMDSO / Ar + O2]: plasmas deposition containing a mixture of 85% of hexamethyldisiloxane (HMDSO) with 15% argon (Ar) and finished with oxygen plasma (O2). To evaluate the bond strength between the ceramic and cement, the samples were cemented to composite resin cylinders using light-activated resin cement and also dual. The shear test was performed in a universal testing machine, on the interface resin / ceramic. The failure mode (adhesive, cohesive and mixed) was assessed and quantified using a stereomicroscope. The bond strength values were submitted to ANOVA two factors and Tukey test (α = 0.05). The type of surface treatment interfered with the ceramic bond strength to resin cement (p <0.001). Higher bond strength values were observed in the groups treated with hydrofluoric acid and silane being statistically different from the plasma-treated groups. There was no statistical difference between the cement used. It can be concluded that the low temperature plasma was not effective on surface treatment of lithium dissilicate ceramic
A ação do HF pode danificar a superfície da cerâmica de dissilicato de lítio e causar trincas na sua superfície, exercendo efeito enfraquecedor. Além disso, podem afetar a adesão entre este sistema cerâmico e cimento resinoso. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi comparar o tratamento de superfície da cerâmica de dissilicato de lítio realizado com plasma de baixa temperatura (Plasma HMDSO/Ar+O2) com o protocolo de tratamento de superfície convencional (HF+silano), por meio dos valores de resistência de união entre os cimentos resinosos e a cerâmica. Amostras de cerâmica IPS e.max Press foram confeccionadas e divididas em dois grupos (n=11), de acordo com o tratamento de superfície empregado: (1) [HF+S]: ácido fluorídrico 5% e silano; (2) [Plasma HMDSO/Ar+O2]: deposição de plasmas contendo uma mistura de 85% de hexametildissiloxano (HMDSO) com 15% de argônio (Ar) e finalizado com plasma de oxigênio (O2). Para avaliar a resistência de união entre a cerâmica e os cimentos, as amostras foram cimentadas a cilindros de resina composta utilizando cimento resinoso fotopolimerizável e outro dual. O teste de cisalhamento foi realizado em uma máquina de ensaio universal, na interface resina/cerâmica. O modo de falha (adesiva, coesiva e mista) foi avaliado e quantificado usando um estereomicroscópio. Os valores de resistência de união foram submetidos à ANOVA dois fatores e ao teste Tukey (α = 0,05). O tipo de tratamento de superfície interferiu na resistência de união da cerâmica com o cimento resinoso (p<0,001). Maiores valores de resistência de união foram observados para os grupos tratados com ácido fluorídrico e silano, sendo diferente estatisticamente dos grupos tratados com plasma. Não houve diferença estatística entre os cimentos utilizados. Pode-se concluir que o plasma de baixa temperatura não foi eficaz no tratamento superficial da cerâmica de dissilicato de lítio
A ação do HF pode danificar a superfície da cerâmica de dissilicato de lítio e causar trincas na sua superfície, exercendo efeito enfraquecedor. Além disso, podem afetar a adesão entre este sistema cerâmico e cimento resinoso. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi comparar o tratamento de superfície da cerâmica de dissilicato de lítio realizado com plasma de baixa temperatura (Plasma HMDSO/Ar+O2) com o protocolo de tratamento de superfície convencional (HF+silano), por meio dos valores de resistência de união entre os cimentos resinosos e a cerâmica. Amostras de cerâmica IPS e.max Press foram confeccionadas e divididas em dois grupos (n=11), de acordo com o tratamento de superfície empregado: (1) [HF+S]: ácido fluorídrico 5% e silano; (2) [Plasma HMDSO/Ar+O2]: deposição de plasmas contendo uma mistura de 85% de hexametildissiloxano (HMDSO) com 15% de argônio (Ar) e finalizado com plasma de oxigênio (O2). Para avaliar a resistência de união entre a cerâmica e os cimentos, as amostras foram cimentadas a cilindros de resina composta utilizando cimento resinoso fotopolimerizável e outro dual. O teste de cisalhamento foi realizado em uma máquina de ensaio universal, na interface resina/cerâmica. O modo de falha (adesiva, coesiva e mista) foi avaliado e quantificado usando um estereomicroscópio. Os valores de resistência de união foram submetidos à ANOVA dois fatores e ao teste Tukey (α = 0,05). O tipo de tratamento de superfície interferiu na resistência de união da cerâmica com o cimento resinoso (p<0,001). Maiores valores de resistência de união foram observados para os grupos tratados com ácido fluorídrico e silano, sendo diferente estatisticamente dos grupos tratados com plasma. Não houve diferença estatística entre os cimentos utilizados. Pode-se concluir que o plasma de baixa temperatura não foi eficaz no tratamento superficial da cerâmica de dissilicato de lítio
Descrição
Palavras-chave
Cerâmicas odontológicas, Cimentação, Resistência ao cisalhamento, Cimentos de resina, Dental ceramics
Como citar
BENEZ, Georgia de Castro. Efeito do tratamento com plasma de baixa temperatura na resistência de união entre cerâmica de dissilicato de lítio e cimentos resinosos. 2016. 24 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2016.