O processo histórico da dança e suas influências na construção do corpo perfeito dos bailarinos
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2018Type
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A dança possui o corpo como objeto de trabalho, sendo assim, é sobre esse corpo que incide toda preparação, por meio da qual não só se viabiliza, como também se aprimora a expressão deste corpo que dança. O problema que aqui queremos chamar a atenção é que, em meio a esse processo de preparação engrena-se também uma série de tendências, condutas e preconceitos que contribuem para predilecionar uns corpos em detrimento de outros. Na prática do ballet clássico, por exemplo, na busca por um padrão de corpo longilíneo, magro e esbelto, é frequente encontrar bailarinos investindo em dietas rígidas associadas a treinamentos intensos e extenuantes, por meio dos quais preconizam a conquista do tal padrão de corpo exigido nesse estilo de dança. Tendo em vista esse contexto, o objetivo geral desse estudo foi investigar, em termos históricos, como foi construído o padrão de beleza na dança, e como tal padrão se reflete na prática da dança no âmbito da cultura, expressa nas aulas, nas audições, competições, amostras e festivais de dança. Para isso, foi realizado uma pesquisa bibliográfica acerca deste tema, alinhada com as reflexões da pesquisadora, que tem um especial interesse pelo assunto, por ter vivenciado a prática da dança durante toda sua vida. Assim, entre diálogos com a bibliografia e reflexões advindas da experiência, foi traçado uma linha de raciocínio de como o contexto histórico contribuiu para a construção de um corpo magro e esbelto para a dança, e as consequências causadas pela imposição desse biotipo na vida dos bailarinos
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