Efeitos da reabilitação oral com novas próteses totais convencionais sobre a força de mordida e sua correlação com a dimensão vertical de oclusão

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2018-05-11

Autores

Barreto, Geane Gomes [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

The aging causes a series of functional chances that occur in the whole body, including the stomatognatic system. A large portion of elderlies suffer tooth loss along life and need prosthetic treatment to recover the masticatory function. The muscle evaluation before and after rehabilitation treatment is justified to the knowledge of these individuals muscle function in different oral situations. The aim of this study was to assess the effects of oral rehabilitation with new conventional complete dentures on the bite force and its correlation with occlusal vertical dimension (OVD). Patients from Complete Dentures Clinic from Araçatuba Dental School (UNESP) were selected by anamnesis according to the pre-established inclusion and exclusion criteria. At the first moment, the patient's selection was made and demographic data were collected. After that, the bite force exams were made while the patients still wore their old prostheses (T0). 30 (T1) and 100 (T2) days after the new prostheses implantation, the exams were repeated, and the OVD measurements with both old and new prostheses were made at 30 days to comparison. The data were submitted to the 2-way ANOVA, honestly significant difference Tukey (HSD) and Pearson correlation tests, all with 5% significance. Ten patients were enrolled (9 women and 1 men) with mean are 66,1 years (range 51 to 87 years). They wore the old prostheses for mean 12,9 years (range 05 to 30 years). Although there were numeric changes of bite force values after the rehabilitation, there was no statistical difference among the analysis periods and there was positive correlation between OVD and bite force at T2. Thus, the rehabilitation did not cause statistical difference in bite force along the time, but the higher the OVD recovery the higher the bite force at T2
O envelhecimento da população acarreta uma série de modificações funcionais que ocorre em todo o organismo do indivíduo, incluindo o sistema estomatognático. Uma grande parcela de idosos sofre perdas dentárias ao longo da vida e necessita de tratamento protético para devolução da função mastigatória. A avaliação da atividade dos músculos antes e após tratamento reabilitador justifica-se para o conhecimento da função muscular desses indivíduos em situações orais diferentes. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da reabilitação oral com novas próteses totais convencionais sobre a força de mordida e sua correlação com a dimensão vertical de oclusão (DVO). Por meio de uma anamnese, foram selecionados pacientes da clínica de Prótese Total da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (UNESP), de acordo com critérios de inclusão pré-estabelecidos. No primeiro momento, foi realizada a seleção dos pacientes e a coleta dos dados demográficos. Em seguida foram feitos os ensaios da força de mordida, enquanto eles ainda utilizavam as próteses velhas (T0). Após 30 (T1) e 100 dias (T2) da instalação das próteses novas, os ensaios foram repetidos, sendo que a mensuração da DVO com as próteses velhas e novas foi realizada aos 30 dias para a comparação. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância com dois fatores para medidas repetidas (2-way ANOVA) e teste de Tukey da diferença honestamente significativa (HSD, sigla em inglês) e teste de correlação de Pearson, todos com 5% de significância. Dez pacientes participaram desse estudo (9 mulheres e 1 homem) com a média de idade de 66,1 anos (variação de 51 a 87 anos). As próteses velhas foram usadas por média de 12,9 anos (variação de 05 a 30 anos). Embora tenha ocorrido mudanças numéricas nos valores de força de mordida após a reabilitação, não houve diferença...

Descrição

Palavras-chave

Reabilitação bucal, Sistema estomatognático, Força de mordida, Músculo esquelético, Dimensão vertical, Mouth rehabilitation

Como citar

BARRETO, Geane Gomes. Efeitos da reabilitação oral com novas próteses totais convencionais sobre a força de mordida e sua correlação com a dimensão vertical de oclusão. 2018. 34 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2018.