Diagnóstico e tratamento da síndrome do choque tóxico estreptocócico em unidade de terapia intensiva pediátrica: relato de caso

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Data

2020-01-20

Autores

Carvalho, Haroldo Teófilo De [UNESP]
Fioretto, José Roberto [UNESP]
Ribeiro, Cristiane Franco [UNESP]
Laraia, Isabela Ortiz
Carpi, Mario Ferreira [UNESP]

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Editor

Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB

Resumo

Dentre as infecções causadas por Streptococcus β hemolyticus do grupo A de Lancefield, talvez a síndrome do choque tóxico seja a mais grave, com alto índice de mortalidade. A semelhança clínica com outras formas de choque, principalmente séptico, pode, muitas vezes, confundir o avaliador e interferir na escolha da terapêutica mais adequada. Esse relato tem o objetivo de auxiliar seus leitores quanto à necessidade de adicionar tal síndrome como diagnóstico diferencial, frente a quadros de choque, principalmente aqueles que não apresentam manifestações clínicas bem definidas. Para isso, apresentamos o quadro de um lactente com sintomas gripais comuns, que evoluiu rapidamente com exantema, rebaixamento do nível de consciência, sinais clínicos e laboratoriais de choque, com necessidade de suporte intensivo. Além de culturas indicando o agente etiológico, o aparecimento de exantema e fasciíte necrosante levou ao diagnóstico, mas, em menos de 50% dos casos temos sinais clínicos clássicos dessa entidade. As penicilinas em terapia combinada com aminoglicosídeos ainda são a terapia de escolha e possuem alto nível de evidência. Apesar da gravidade a evolução foi satisfatória.

Descrição

Palavras-chave

Choque séptico/diagnóstico, Choque séptico/tratamento farmacológico, Unidades de terapia intensiva pediátrica, Exantema, Fasciíte necrosante, Penicilinas/uso terapêutico, Aminoglicosídeos/uso terapêutico, Terapia combinada

Como citar

Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB, v. 31, n. 4, p. 586-591, 2020.