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Publicação:
Libras e Design: interfaces de uma cultura visual

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Orientador

Henriques, Fernanda

Coorientador

Pós-graduação

Design - FAAC

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Línguas de sinais surgem de forma espontânea ao redor do mundo em meio a comunidades formadas por pessoas surdas. No Brasil, a língua de sinais predominante nos centros urbanos é a Língua de Sinais Brasileira, frequentemente denominada pela sigla “Libras”. Tanto as línguas de sinais quanto o design constituem a cultura visual na qual a sociedade está imersa, uma vez que as línguas de sinais podem ser expressadas visualmente, além de serem amplamente construídas a partir de procedimentos baseados em iconicidade linguística. Já o campo do design, sobretudo a área do design gráfico, dedica-se à configuração visual de diversos tipos de mensagem. Assim, o registro de línguas de sinais também envolve decisões de design. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é investigar relações entre línguas sinalizadas e o estudo e prática projetual, tendo como foco a questão da representação dessas línguas. Foi conduzida uma revisão de literatura narrativa para caracterizar o campo do design, as línguas de sinais (com ênfase na Libras) e a semiótica. Em seguida, foi feita uma pesquisa documental, alinhada aos princípios dos estudos de memória gráfica, coletando materiais para formar dois acervos: um panorama internacional e um nacional. Por fim, o referencial teórico forneceu modelos que permitiram identificar e categorizar diferentes tipos de apresentação imagética das línguas de sinais de maneira multimodal. Como resultado, as produções foram primeiramente classificadas em “pictóricas” ou “não-pictóricas”. As pictóricas podem ser “estáticas” ou "dinâmicas". Já as não-pictóricas consistem em “sistemas de notação” ou “glosas”. Foi avaliado o potencial semiótico de cada uma dessas estratégias, considerando seus contextos de aplicação.

Resumo (inglês)

Sign languages arise spontaneously around the world within Deaf communities. In Brazil, the predominant sign language in urban areas is Brazilian Sign Language, often referred to by the acronym “Libras”. Sign languages, as much as design, constitute the visual culture in which the society is immersed, since sign languages may be expressed visually, in addition to being largely built from procedures based on linguistic iconicity. In turn, the field of design, especially the area of graphic design, is dedicated to the visual configuration of various types of messages. Thus, recording sign languages also involves design decisions. In this sense, this research aims to investigate the relationship between signed languages and design study and practice, focusing on the issue of representing these languages. A narrative literature review was carried out to characterize the field of design, sign languages (with an emphasis on Libras) and semiotics. After that, a documentary research was performed in line with the principles of graphic memory studies, collecting materials to form two collections: an international panorama and a national one. Finally, the frames of reference provided models that allowed us to identify and categorize different types of sign language imagery in a multimodal manner. As a result, the productions were initially classified as “pictorial” or “non-pictorial”. The pictorial ones can be “static” or “dynamic”. The non-pictorial ones consist of “notation systems” or “glosses”. The semiotic potential of each of these strategies was evaluated, considering their contexts of application.

Descrição

Palavras-chave

Design gráfico, Língua de Sinais Brasileira (Libras), Cultura visual, Semiótica social, Multimodalidade, Graphic design, Brazilian Sign Language (Libras), Visual culture, Social semiotics, Multimodality

Idioma

Português

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