Histórias e memórias de velhos: resgatando e vivenciando sua cultura corporal

dc.contributor.authorBitencurte, Juliana Cenci [UNESP]
dc.contributor.authorHunger, Dagmar Aparecida Cynthia França [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2017-01-18T18:11:49Z
dc.date.available2017-01-18T18:11:49Z
dc.date.issued2003
dc.description.abstractIntrodução: Os idosos menos instruídos são os mais numerosos entre os que apresentam uma saúde precária, em conseqüência de uma vida profissional com tarefas exaustivas e pouco gratificantes e indisponibilidade para atividades físicas e de lazer. Na velhice demonstram um comportamento passivo em relação à prática de atividades físicas, seja por desconhecimento da importância do exercício físico, ou ainda, da própria desmotivação que presenciam em tal fase, resultantes de suas histórias de vida. São, também, idosos que podem se encontrar em Asilos onde geralmente vivem “uma morte antecipada”. Tal contexto estimulou a se desenvolver nos anos de 2000 a 2002, um trabalho de Extensão Universitária de Educação Física numa Instituição Filantrópica para Velhos – Vila Vicentina, na cidade de Bauru-SP. Objetivos: resgatar a cultura corporal (jogos, brinquedos e brincadeiras) vivenciada por cada idoso ao longo de sua infância, adolescência, fase adulta e idosa. Propiciar atividades físicas, culturais e artísticas a fim de promover a qualidade de vida desses idosos. Métodos: realizou-se revisão de literatura referente à memória, envelhecimento humano, mulher e sociedade. Na pesquisa de campo, adotou-se a técnica de entrevista semi-estruturada, coletando-se depoimentos de quinze mulheres idosas e de vinte homens idosos. Promoveram-se tardes culturais, em que os idosos desenvolveram atividades artísticas e culturais (desenho, jogos de mesa, pintura e dança) e físicas (caminhadas, passeios e ginástica). Resultados: o primeiro fator que se identificou durante as entrevistas foi a presença do trabalho em detrimento do brincar. O segundo fator relevante é o forte papel que a mulher das décadas de 1910 a 1950 exercia perante à família e a sociedade. Diante da análise dos depoimentos, concluiu-se que o brincar apresentava-se em segundo plano, antes deveriam cumprir as tarefas impostas pelos pais; em especial a menina que deveria dedicar-se exclusivamente ao lar. E, por fim, observou-se que os brinquedos e brincadeiras mais comuns entre as mulheres eram a boneca, pega-pega, esconde-esconde, pular amarelinha, rodas cantadas e outras, e dos homens eram os carrinhos de madeira, soltar pipa, pião, bolinha de gude e etc. Quanto às atividades desenvolvidas nas tardes culturais, observou-se maior cooperação e sociabilização entre todos envolvidos no projeto. Ao pensar-se nas tardes culturais, passou-se a acreditar que um ambiente prazeroso pode levar os idosos a vislumbrarem na prática da Educação Física um meio de harmonização corporal e social nessa faixa etária.pt
dc.description.affiliationUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Educação Física, Faculdade de Ciências de Bauru
dc.description.affiliationUnespUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Departamento de Educação Física, Faculdade de Ciências de Bauru
dc.identifierhttp://www.bv.fapesp.br/pt/pesquisador/92191/dagmar-aparecida-cynthia-franca-hunger/
dc.identifier.lattes3688201307883799
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/148481
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.relation.ispartofCongresso de Extensão Universitária
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourcePROEX
dc.titleHistórias e memórias de velhos: resgatando e vivenciando sua cultura corporalpt
dc.typeResumo
unesp.author.lattes3688201307883799
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências, Baurupt
unesp.departmentEducação Física - FCpt

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