Movimento Quadril: dos ricochetes da bunda feminina preta à articulação de subjetividades afrocentradas

dc.contributor.advisorMonteiro, Marianna Francisca Martins
dc.contributor.authorToledo, Ana Carolina Alves de
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2022-02-24T16:58:14Z
dc.date.available2022-02-24T16:58:14Z
dc.date.issued2021-12-17
dc.description.abstractEsta pesquisa tem como objetivo con_textu_alizar as danças de quadril enquanto corpo-oralidade ancestral negra, articuladoras de subjetividades femininas afrocentradas. Considero, em definição por mim criada neste estudo, danças de quadril as danças de matriz cultural africana onde há isolamento ou ênfase da movimentação da região pélvica, com clara acentuação do quadril em movimentos de báscula, deslocamentos laterais, chacoalhos e movimentos sinuosos e circulares (tal qual o “rebolado”), em diferentes níveis e intensidades. A minha intenção com esta definição não é reduzir estas danças, estas manifestações culturais, e suas origens a um único aspecto, mas, sim, reconhecê-las como uma rede identitária afroatlântica que se configura a partir do quadril. Proponho-me, aqui, a relacionar mobilidade e liberdade da articulação do quadril enquanto fundamento quando falamos sobre corpo-oralidade negra, e a pensar alguns sentidos estéticos afro-orientados das danças de quadril, ricocheteando com a bunda os valores epistemológicos ocidentais que tendem a ressignificá-las pejorativamente, invisibilizando-as enquanto local de memória, principalmente quando pensadas dentro da indústria cultural. A partir dos relatos de vivências de treze mulheres negras, e tendo a minha própria como fio condutor desta pesquisa, reflito sobre nossos processos de produção de subjetividade articulados pelas danças de quadril, considerando as subjetividades negras ancoradas no corpo em complexas coexistências com imagens de controle racistas e sexistas que tendem a nos objetificar. Em Movimento Quadril, a objetificação é entendida como desdobramento da outridade, mecanismo de diferenciação hierárquica do racismo. As (nossas) vozes de mulheres negras, em Movimento, estão articuladas enquanto centro de pensamento, praticando territórios negros e sendo, portanto, sujeitas.pt
dc.identifier.capes33004013063P4
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/216917
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.subjectDança - Aspectos antropológicospt
dc.subjectArte negrapt
dc.subjectNegras - Narrativas pessoaispt
dc.subjectAfrocentrismopt
dc.subjectCultura afro-brasileirapt
dc.subjectDança negrapt
dc.subjectDanças de quadrilpt
dc.subjectCorporeidade negrapt
dc.subjectAncestralidadept
dc.subjectSubjetividade feminina negrapt
dc.subjectBlack danceen
dc.subjectBooty dancesen
dc.subjectBlack corporalityen
dc.subjectAncestryen
dc.subjectBlack female subjectivityen
dc.titleMovimento Quadril: dos ricochetes da bunda feminina preta à articulação de subjetividades afrocentradaspt
dc.title.alternativeMovement o' the Hip: from the ricochets of the female black booty to the articulation of Afrocentric subjectivitiesen
dc.typeDissertação de mestrado
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Artes, São Paulopt
unesp.embargoOnlinept
unesp.examinationboard.typeBanca públicapt
unesp.graduateProgramArtes - IApt
unesp.knowledgeAreaArtes cênicaspt
unesp.researchAreaEstéticas e Poéticas Cênicaspt

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