Aplicação de inseticida em volumes de calda baixos para controle da broca-do-café com uso de aeronave remotamente pilotada
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Data
2024-07-31
Autores
Orientador
Ferreira, Marcelo da Costa
Coorientador
Pós-graduação
Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
O controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei) é realizado principalmente com pulverizações de volumes de calda altos. Uma das alternativas para o manejo de pragas na cafeicultura é a aplicação utilizando volumes baixos, economizando assim, recursos financeiros e operacionais na lavoura. Geralmente, a utilização de volumes baixos ocorre na aplicação aérea e, mais especificamente, a aplicação com drones têm crescido em interesse nos cultivos. Porém, é importante entender o efeito na interação das caldas, dada a concentração de trabalho mais elevada e o efeito de controle, uma vez que a cobertura dos alvos tende a ser menor com os volumes reduzidos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades físico-químicas das caldas de inseticida em dois diferentes volumes de aplicação e identificar sinais iniciais de perda de estabilidade em mistura do inseticida com diferentes adjuvantes, assim como, avaliar o controle da broca-do-café e o depósito de caldas em dois diferentes volumes de aplicação e adjuvantes via pulverização com drone. Os experimentos foram realizados em fatorial duplo 2x5 sendo: fator A – volume de aplicação (9 e 12 L/ha) e fator B – inseticida associados a adjuvantes, em quatro repetições. Foram avaliados a estabilidade físico-química das caldas, pH e condutividade elétrica, compatibilidade entre os produtos, tensão e ângulo de contato das gotas, viscosidade e espectro de gotas, controle e depósito de caldas. Os dados foram submetidos a uma análise de variância, pelo teste F, e as médias comparadas pelo teste Tukey (p≤ 0,05). A compatibilidade físico-química entre o inseticida e os adjuvantes avaliados neste estudo apresentou em determinados momentos incompatibilidade, principalmente com sedimentação, recomendando-se realizar uma boa agitação deste produto no tanque. O pH manteve-se dentro da faixa adequada para o inseticida. De maneira geral, para os fatores viscosidade, tensão superficial, ângulo de contato e tamanho de gotas, o adjuvante que apresentou melhores resultados foi o organossiliconado e o surfatante não iônico no volume de 12 L/ha. Para o controle da broca-do-café, o drone se mostrou promissor na pulverização, uma vez que proporcionou controle do alvo desejado, proporcionando penetração das gotas nas partes mais internas da copa do cafeeiro, com volumes baixos.
Resumo (inglês)
The control of the coffee berry borer (Hypothenemus hampei) is mainly carried out with high-volume spray applications. One alternative for pest management in coffee cultivation is the application using low volumes, thereby saving financial and operational resources on the farm. Typically, low volumes are used in aerial applications, and more specifically, drones have been increasingly of interest in crops. However, it is important to understand the effect on the interaction of the sprays, given the higher concentration of active ingredients and the control effect, since target coverage tends to be lower with reduced volumes. In this context, the objective of this study was to evaluate the physicochemical properties of insecticide sprays at two different application volumes and identify initial signs of stability loss in the mixture of insecticides with different adjuvants, as well as to assess the control of the coffee berry borer and the deposition of sprays at two different application volumes and adjuvants via drone spraying. The experiments were carried out in a 2x5 factorial design, with factor A being the application volume and factor B being the insecticide associated with adjuvants, in four replications. The physicochemical stability of the sprays, pH, electrical conductivity, compatibility between products, surface tension and contact angle of the droplets, viscosity, and droplet spectrum were evaluated, as well as the control and deposition of the sprays. The data were subjected to an analysis of variance using the F-test, and the means were compared using Tukey's test (p ≤ 0.05). The physicochemical compatibility between the insecticide and the adjuvants evaluated in this study depends on the resting period, making constant agitation of the product indispensable. The pH remained within the suitable range for the insecticide. In general, for the factors of viscosity, surface tension, contact angle, and droplet size, the adjuvant that showed the best results was the organosilicone and the non-ionic surfactant at a volume of 12 L/ha. For the control of the coffee berry borer, the drone proved to be promising in spraying, as it provided control of the desired target, ensuring penetration of the droplets into the innermost parts of the coffee tree canopy with low volumes.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
RODRIGUES, A.V. - Aplicação de inseticida em volumes de calda baixos para controle da broca-do-café com uso de aeronave remotamente pilotada - 2024, 68f - Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho", Jaboticabal, 2024.