Proteínas alternativas: o papel da biotecnologia e dos bioprocessos na produção de novos alimentos

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Data

2024-05-27

Orientador

Ebinuma, Valéria de Carvalho Santos

Coorientador

Bento, Heitor Buzetti Simões

Pós-graduação

Curso de graduação

Araraquara - FCF - Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Devido as estimativas de crescimento populacional nas próximas décadas, cresce a preocupação em torno de assegurar uma alimentação nutritiva e segura para todos, tendo em vista que hoje uma grande parte da população mundial já sofre com desnutrição e doenças transmitidas por alimentos. Urge a necessidade de se encontrar “novos alimentos” que contenham proteínas alternativas para suprir a futura demanda alimentar e o aumento no incentivo de uma dieta sustentável, pois a dependência de carnes e produtos de origem animal demandará mais terras para suprir a agropecuária e água para o seu processamento. Os Estados Unidos e a União Europeia já começaram os seus processos regulatórios destes “novos alimentos” e, constantemente, debatem suas vantagens, desvantagens e regulamentações. O Brasil como um país líder na agropecuária mundial está a par de todas essas discussões e no final do ano de 2023 divulgou a RDC 839/2023 com duas diretrizes de regulamentação de novos alimentos e ingredientes. Sendo assim, o presente trabalho se ocupou em revisar os conceitos acerca de proteínas alternativas e o papel que a biotecnologia possui nas soluções dos seus desafios. Tendo em vista a revisão realizada em torno dos trabalhos encontrados na literatura, as proteínas alternativas obtidas de plantas, de cultivo celular e pela fermentação de precisão surgiram como soluções para este problema e a biotecnologia, bem como os bioprocessos, estão tendo papel fundamental em suprir esta nova indústria. As novas técnicas de produção conseguiram sanar alguns dos problemas mais relevantes, como mimetizar o sabor e a textura dos produtos de origem animal, não há o uso de terras, o impacto ambiental é reduzido e não há sofrimento animal no processo.

Resumo (inglês)

Due to population growth estimates in the coming decades, there is growing concern about ensuring nutritious and safe food for everyone, considering that a large part of the world's population already suffers from malnutrition and foodborne illnesses. There is an urgent need to find "new foods" containing alternative proteins to meet future food demand and promote sustainable diets, as the reliance on meat and animal products will require more land for agriculture and water for processing. The United States and the European Union have already begun their regulatory processes for these "new foods" and regularly discuss their advantages, disadvantages, and regulations. Brazil, as a leading country in global agriculture, is aware of all these discussions and by the end of 2023 released RDC 839/2023 with two guidelines for regulating new foods and ingredients. Thus, this study aimed to review the concepts of alternative proteins and the role that biotechnology plays in addressing their challenges. Based on the literature review conducted, alternative proteins obtained from plants, cell cultivation, and precision fermentation emerged as solutions to this problem, and biotechnology, as well as bioprocesses, are playing a fundamental role in supplying this new industry. The new production techniques have managed to address some of the most relevant issues, such as mimicking the flavor and texture of animal-derived products, avoiding land use, reducing environmental impact, and eliminating animal suffering in the process.

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Idioma

Português

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