Mujeres en lucha: por la defensa de la vida y la tierra en América latina y el Caribe: perspectivas desde Brasil y Colombia
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Data
2024-06-20
Autores
Orientador
Feliciano, Carlos Alberto
Coorientador
Pós-graduação
Geografia - FCT
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Esta é uma tese sobre a vida. Fundamentada nas contribuições dos Feminismos do Sul e do Feminismo Marxista, abordamos a defesa da vida, a água, a terra e o corpo-território realizado por mulheres do campo no Brasil e na Colômbia. Para isto, nos apoiamos nos relatos e experiências compartilhadas pelas mulheres defensoras e articuladas à FENSUAGRO (Colômbia), MST, MAM e STPR (Brasil), a partir das quais procuramos compreender como as mulheres constroem estratégias de manutenção da vida nas suas comunidades, em contextos de alta violência e disputa diante do avanço predatório dos projetos capitalistas em seus territórios. Perante o qual, destacamos a potência transformadora de suas ações como possibilidade de emancipação do conjunto da sociedade e particularmente, de seus corpos-territórios. Assim, partindo de uma perspectiva geográfica, este trabalho apresenta algumas aproximações para uma Leitura Feminista da Questão Agraria Latino-americana e do Caribe, que nos permite encontrar pontos-chaves para compreender os processos violentos do campo que são resultado da Acumulação Capitalista, cujas bases se encontram na exploração, dominação e opressão das mulheres. Esta perspectiva, fundamenta-se numa práxis feminista, que considera a relevância de repensar as implicações político-epistemológicas na produção de saberes e suas conexões com o reconhecimento e estudo das práticas emancipatórias das mulheres no nosso campo de estudos. A partir desta práxis, nós reivindicamos as possibilidades de colocar a vida no centro, a reprodução social da vida como centralidade de nossos debates, reconhecendo-lhe não apenas como trabalho produtivo, mas como estratégia de resistência perante as violências do patriarcado e do capitalismo. Esta abordagem é indispensável para avançarmos na construção de epistemologias geográficas outras, que representam rupturas e transformações das hegemonias do saber que nos distanciam do conhecimento situado da realidade. Uma contribuição diante da urgente necessidade de renovação dos estudos agrários, para passar a considerar os Nós e Entronques entre os sistemas de opressão colonialismo-racismo-patriarcado-capitalismo, assim como, entre as relações desiguais de classe, raça-etnia, gênero e sexualidades que se derivam de estes.
Resumo (espanhol)
Esta es una tesis sobre la vida. A partir de las contribuciones de los Feminismos del Sur y del Feminismo Marxista, abordamos la defensa de la vida, el, agua, la tierra y el cuerpo-territorio en manos de las mujeres del campo de Brasil y de Colombia. Para ello, acudimos a los relatos y experiencias compartidas con mujeres defensoras y articuladas a FENSUGARO (Colombia), MST, MAM y STPR (Brasil), a partir de las cuales buscamos comprender cómo las mujeres construyen estrategias de sostenimiento de la vida en sus comunidades, en contextos de alta violencia y disputa expresión del avance predatorio de los proyectos capitalistas en estos territorios. Frente a lo cual, destacamos la potencia transformada de sus acciones como posibilidad de emancipación del conjunto de la sociedad y, particularmente de sus cuerpos-territorios. Así, desde una perspectiva geográfica, este trabajo presenta algunas aproximaciones a una Lectura Feminista de la Cuestión Agraria Latinoamericana y del Caribe, que nos permita encontrar aspectos claves para comprender los procesos violentos en el campo que son resultado de la Acumulación Capitalista, en cuyas bases están la exploración, dominación y opresión de las mujeres. Dicha perspectiva, se fundamenta en una praxis feminista, que considera relevante repensar las implicaciones político epistemológicas en la producción de saberes y sus conexiones con el reconocimiento y estudio de las practicas emancipatorias de las mujeres en nuestra disciplina. A partir de esta praxis, reivindicamos las posibilidades de colocar la vida en el centro, la reproducción social de la vida como centralidad en nuestros debates, reconociéndole no sólo como trabajo productivo sino también como estrategia de resistencia frente a las violencias del patriarcado y del capitalismo. Este abordaje nos parece indispensable para avanzar en la construcción de epistemologías geográficas otras, que representen rupturas y transformaciones de hegemonías del saber que nos distancian del conocimiento situado de la realidad. Una contribución frente al urgente llamado de renovar los estudios agrarios, para considerar los Nudos y Entronques entre los sistemas de opresión colonialismo-racismo-patriarcado-capitalismo, bien como, entre las relaciones desiguales de clase, raza-etnia, género y sexualidades que de ellos se derivan.
Resumo (inglês)
This study is a thesis about life. Based on Southern Feminism and Marxist Feminism, it aims to defend life, water, land, and the body-territory carried out by agrarian women in Brazil and Colombia. To reach our goal, we based our research on experiences shared by women associated with FENSUAGRO (Colombia), MST, MAM, and STPR (Brazil), from which we seek to understand how these women develop strategies to maintain life in their communities, immersed in a context of high violence and struggles against the predatory advance of capitalism in their territories. Considering this, we highlight the transformative power of their actions as a possibility to emancipate from the entirety of society and, especially, from their body-territories. Thus, starting from a geographical perspective, this study approaches a Feminist Reading of Latin American and Caribbean Agrarian Conflicts, enabling us to identify key aspects concerning the ongoing process of violence in rural areas which result from the Capitalist Accumulation based on exploitation, domination, and oppression of women. Our perspective is grounded in a feminist praxis that considers the importance of rethinking the political-epistemological implications of knowledge development and its connections to identity and to women’s emancipation practices studies in our field. From this praxis, we claim the possibilities of placing life at the center and the social reproduction of life as a centrality in our debates, acknowledging it not only as productive work but also as a resistance strategy against patriarchal attacks and capitalism. This approach is indispensable for advancing the construction of alternative geographical epistemologies that represent rupture and transformation from the hegemonies of knowledge, which distance us from the knowledge based on reality. This study contributes to the urgent need for renovation in agrarian studies and intend to start considering the ‘Nudos’ and ‘Entronques’ among the colonialism-racism-patriarchy-capitalism oppression system, as well as among the uneven classes, race-ethnicity, gender, and sexualities connections, that are obtained from these.
Descrição
Palavras-chave
Direito a vida, Mulheres do campo, Geografia feminista, Conflitos de terra, Trabalho produção, Defensa de la vida, Mujeres del campo, Cuerpo-territorio, Geografía feminista, Cuestión agraria latinoamericana y del Caribe, Life defense, Rural women, Body-territory, Feminist geography, Latin American and Caribbean agrarian studies
Idioma
Espanhol
Como citar
PERTUZ, Marcia Arteaga. Mujeres en lucha. Por la defensa de la vida y la tierra en América latina y el Caribe: perspectivas desde Brasil y Colombia. Orientador: Carlos Alberto Feliciano. 2024. 267 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2024.