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A que(m) serve a música na reforma psiquiátrica brasileira?: Linhas de audibilidade nas práticas musicais da saúde mental coletiva

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Data

2014-01-29

Orientador

Lima, Elizabeth Maria Freire de Araújo

Coorientador

Pós-graduação

Psicologia - FCLAS

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

In this paper, we discussed some perspectives of the relation between music and subject, in the context of the Brazilian Psychiatric Reform and in Collective Mental Health practices, specifically, musical and sound practices. We were inspired by the archeogenealogy to create some methodological tools for this work. To our question of to what or to who the music serves in the Psychiatric Reform, the answer was the bibliographic organized in a File – web, tool that we forged from the notion of archeogenealogy combined with that of device, from the work of Foucault. The web we built, like a piece of the device, has lines of statements and visibilities that intersect to support certain discourses and occupy certain roles each season. We sought, first, to problematize this space where the web is suspended, in the actions with music in the context of the hospices, following the logic of hygienism and disciplining of bodies. With the modernist experiences, it was constituted an important contrast between the field of psychiatric knowledge and that of artistic creation. Music therapy is also investigated in its history, considering that it has a common origin to the musical and sound practices in general, beyond the fact of representing a specific knowledge about music- subjectivity-health relation. Then, we envisioned how the music and sound practices served the anti-asylum and how they were incorporated into the Brazilian Psychiatric Reform as policies, from the concept of workshops, within the logic and ethics of deinstitutionalization, the Paradigm of Psychosocial Care and the idea of “saúdessubjetividade/subjetividadessaúde”. From various documentary sources - books, journals, electronic databases and electronic sites – we found unique experiences of musical practices, which we called strings or threads of the web which were arranged from its working processes: 1. music-therapy; 2. Music ...

Resumo (português)

No presente trabalho, abordamos algumas perspectivas da relação entre música e sujeito, no contexto da Reforma Psiquiátrica brasileira e em práticas de Saúde Mental Coletiva, especificamente, as práticas musicais e sonoras. Inspiramo-nos na arqueogenealogia para criar algumas ferramentas metodológicas para realização deste trabalho. Para a nossa questão sobre “a que” ou “a quem” serve a música na Reforma Psiquiátrica, a resposta foi o levantamento bibliográfico organizado em um Arquivo-teia, ferramenta que forjamos a partir da noção de arqueogenealogia, combinada à de dispositivo, das obras de Foucault. A teia que construímos, como um pedaço do dispositivo, possui linhas de enunciados e de visibilidades que se entrecruzam para sustentar certos discursos e ocupar determinadas funções em cada época. Buscamos, primeiramente, problematizar esse espaço onde a teia está suspensa, nas ações com música no contexto dos hospícios, seguindo a lógica do higienismo e disciplinamento de corpos. Com as experiências modernistas, constituiu-se uma oposição importante entre o campo do saber psiquiátrico e da criação artística. A musicoterapia também é investigada em sua história, já que ela tem uma “origem” comum às práticas musicais e sonoras em geral, além do fato de representar um saber específico sobre a relação música-subjetividade-saúde. Depois, vislumbramos o modo como as práticas musicais e sonoras serviram à Luta Antimanicomial e como foram incorporadas na Reforma Psiquiátrica brasileira como política, a partir do conceito de oficinas, dentro das lógicas e éticas da desinstitucionalização, do Paradigma da Atenção Psicossocial e da ideia de saúdessubjetividade/subjetividadessaúde. A partir de fontes documentais diversas – livros, revistas, bases de dados eletrônicas e sítios eletrônicos – encontramos experiências singulares de práticas ...

Descrição

Idioma

Português

Como citar

CARDOSO, Tânya Marques. A que(m) serve a música na reforma psiquiátrica brasileira?: Linhas de audibilidade nas práticas musicais da saúde mental coletiva. 2014. 184 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2014.

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