... E Teko e Arandu e produção de subjetividades e educação superior e educações outras...: modos de vida criados e afirmados por Kaiowás e Guaranis

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Data

2023-09-29

Orientador

Miarka, Roger

Coorientador

Pós-graduação

Educação Matemática - IGCE 33004137031P7

Curso de graduação

Título da Revista

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Esta pesquisa persegue pistas na produção de subjetividades de indígenas que se formaram na Educação Superior e se encontram nas suas comunidades de origem. Tal produção implica abrir-se a vivenciar modos outros de ser e estar no mundo, entendendo que estes devêm no interior de campos de forças que se relacionam, e possibilitam a emergência de existências singulares de vida que subvertem aquelas submetidas a ordens sociais preestabelecidas. Assim, ressaltam-se duas problematizações, uma na direção das afirmações de vida – ou seja das diferentes dimensões da experiencia humana, da busca pelas expressões de sua potência e da valorização da diversidade e individualidade como expressões de vida –, que são produzidas por esses indígenas que, tendo se formado na Educação Superior, continuam a viver nas suas comunidades; e outra, no caminho de indagar por como a Educação Matemática pode operar tanto com esses modos de vida que são produzidos quanto com as teorizações sobre as relações entre matemática e cultura. Para isso caminhei junto à comunidade indígena – (auto) reconhecida como – Kaiowá e Guarani do Tekoha Takuapiry, o qual se localiza no município de Coronel Sapucaia no Mato Grosso do Sul; sendo este o segundo estado brasileiro com maior presença de população indígena no país e um dos quais tem apresentado, nos últimos anos, um crescimento constante de estudantes indígenas que ingressam na Educação Superior. A produção e a análise de dados, assumida de acordo com um dos operantes teóricos como uma composição, é feita junto à Filosofia da Diferença, à Educação Matemática, à Antropologia e a estudos decoloniais e com eles me propondo cartografar e experienciar os acontecimentos e as transformações que se compõem junto às produções de mundo que são geradas na e pela comunidade referida.

Resumo (guarani)

Ko tembiapo ogueru ha oheka tape tembiapope ojejapova ichupe umi oñembosako´i va´ekuere, Avá oñembokatupyry va´ekue, mba´éichapa ou jevyvo itekohápe. Pe mba’ápo jejapo ogueru ojehaurivo pe jeiko otro reko yvy ape ari guava reko, hesãkavo ko’áva pu’áka oñondive ha ikatuvo tekotevea oiko tekohape, oñemoi hekope'yva ouva okaguio jejapo hagua ha ha’éva ndouiva hekopeguavagui pe tembiaporã ha’égui teko renda aty ha ounte ojejapo hagua, péicha. Péicha, jegueru mokõi joavy, peteiva oguerahava pe tekorãme- terã iñambueva itekope hekope yvy porá háicha, ojeporekavo ikatupyryre ha oiva opaichagua teko marane'yvare- ouva teko Avágui, oñembokatupyry mbo’éhao Guasupe Ijyvatevape (Educação Superior), ha oi oikova ipa’ísano kuéra mbytepe ndie ha avei pe tape mbo’épy regua Educação Matemática mba’éichapa ikatu ojeporu ha oi pe teko oikova pe tekohape. Upevarã aguata umi Kaiowá ha Guarani Tekoha Takuapiry ygua ndie, opytava município Coronel Sapucaia, Mato Grosso do Sulpe. Ha’éva pe mokoiha tuichavea renda yvy oikova Avá, pe estado brasileirope ojehecha péicha. Ha ojehecha ave oiveaha okakuaavea oikea Avá oñembokatupyrype Mbo’éhao Guasupe Ijyvatevape. Ko ojejapova ha ave oñemaña umi oivare, mba’éichapa oi jehái pyre ha’éva oñondive tembiapo, petei tekove jeiko iñambueva ramo mbo’épy Matemática ha Antropologia, pe tembiapo añeteva ndive amoivo haípyre ohasavape ojehuva umi yvy aperegua ojejapovape tetãre ha comunidade-re oje’évare ha oivare haí pyre.

Resumo (inglês)

This research pursues clues in the production of subjectivities of indigenous people who graduated from Higher Education and who returned to their communities of origin. Such production implies being open to experiencing other ways of being in the world, understanding that these come within fields of forces that are related, and enabling the emergence of unique existences of life that subvert those subjected to pre-established social orders. Thus, two problematizations are highlighted, one in the direction of life affirmations – that is, of the different dimensions of human experience, of the search for expressions of its power, and the appreciation of diversity and individuality as expressions of life – which are produced by these indigenous people who, having graduated in Higher Education, continue to live in their communities and the other, in the way of inquiring for how Mathematics Education can operate both with these ways of life that are produced and with theorizations about the relations between mathematics and culture. For that, I walked with the indigenous community – (self) recognized as – Kaiowá and Guarani of Tekoha Takuapiry, which is located in the municipality of Coronel Sapucaia in Mato Grosso do Sul; this being the second Brazilian state with the largest presence of indigenous population in the country and one of which has shown, in recent years, the constant growth of indigenous students entering Higher Education. The production and analysis of data (assumed as a composition according to one of the used theoretical references) are done together with the Philosophy of Difference, Mathematics Education, Ethnomathematics, Anthropology, and decolonial studies and with them proposing to map and experience the events and transformations that are composed together with the productions of the world that are generated in and by the referred community.

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Português

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